14 Julho de 2017 | 18h18 - Actualizado em 14 Julho de 2017 | 18h18
Congo: Dois milhões de eleitores vão votar para legislativas de domingo
Brazzaville - Pelo menos dois milhões de eleitores congoleses são esperados às urnas para as legislativas de domingo, que visam a renovação da Assembleia Nacional.

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Mapa do Congo Brazzaville
Foto: Divulgação
Além da escolha dos deputados serão também votados também os conselhos dos departamentos durante as eleições legislativas e locais, cuja campanha termina hoje, a meia-noite do Congo Brazzaville.
A campanha relativa a esse duplo escrutínio a sufrágio universal directo que termina hoje, decorre com civismo contrariamente às presidenciais de 2016 que foram marcadas com actos de violência que continua até hoje no Pool (sul), região vizinha de Brazzaville.
Para as eleições de domingo, o Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder) designou 128 candidatos a deputados sobre 151 lugares do parlamento.
Muitos independentes que são próximos ao PCT apresentaram também as suas candidaturas.
Entretanto, numerosos aliados do antigo partido único (PCT), assim como 31 dos 38 membros do Governo, candidatam-se igualmente nessas parlamentares.
Os principais partidos que medem forças com PCT são a União Panafricana para a Democracia Social (UPADS) que indicou 43 candidatos, contra os 31 da União dos Democratas Humanistas (UDH-Yuki), de Guy-Brice Parfait Kolélas, que conseguiu o segundo lugar nas presidenciais de 2016.
Entretanto, a Federação da oposição composta pelos partidos Iniciativa para a Democracia no Congo (IDC); a Frente Republicana para o Respeito à Ordem Constitucional (FROCAD) e a Componente Jean-Marie Michel Mokoko (CJ3M) condicionaram a sua participação com o fim da crise no Pool e a libertação de todos os prisioneiros políticos.
Dois líderes dessa coligação da oposição, Jean-Marie Michel Mokoko e André Okombi Salissa, foram detidos em Junho de 2016 e condenados em Janeiro deste ano, acusados de atentado à segurança interior o Estado.
Malgrado isso, o presidente da Comissão Nacional Eleitoral Independente (CNEI), Henri Bouka, assegurou que as eleições vão decorrer em todo o território congolês, incluindo a região de Pool, acrescentando que nenhuma circunscrição foi excluída.
Assuntos República do Congo
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