12 Fevereiro de 2019 | 04h04 - Actualizado em 12 Fevereiro de 2019 | 07h24
Refugiados da RDC inseridos no ensino angolano
Lóvua - Oito mil e 400 crianças da República Democrática do Congo (RDC) acolhidas desde 2017 no Assentamento dos Refugiados do Lóvua, na Lunda-Norte, foram inseridas formalmente, segunda-feira, no sistema do ensino angolano.

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O acto foi assistido pelo secretário de Estado da Educação, Pacheco Domingos, com a inauguração de duas escolas de oito salas de aula cada, do pacote de dois milhões de dólares da cooperação chinesa, em resposta à solicitação do Alto Comissariados das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em Angola.
Pacheco Domingos entende que o projecto responde a preocupação do Executivo que se bate com a exiguidade de infra-estruturas para absorver alunos do 1º Ciclo Escolar, de um modo geral.
Apenas uma escola do financiamento japonês ficou por se oncluir, das três erguidas com as mesmas dimensões, numa empreitada de três meses à cargo das ongs World Vision e JRS em que participaram 370 trabalhadores congoleses, para albergar 46 alunos por sala.
Na ocasião, o ministro conselheiro da embaixada da República Popular da China em Angola, Li Bin, que no acto representou Cui I Mi, diplomata titular, em fim de missão, deu a conhecer que o montante permitiu a criação de 819 instalações sociais no referido assentamento, mas pode evoluir à medida das necessidades.
Estimou em mais de 100 mil unidades habitacionais, 2.800 quilómetros ferroviários e mais de 20 mil de estradas, além de 100 escolas e 50 hospitais que as empresas chinesas ergueram nos últimos três anos, no quadro do apoio à República de Angola, que considerou um dos mais importantes parceiros em África.
A representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados em Angola, Philippa Candler, e membros do pelouro da Lunda Norte, testemunharam o evento.
Assuntos Educação Província » Lunda Norte
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