Luanda – A campanha florestal/2023 contou com o licenciamento de exploração de 149 mil e 609 metros cúbicos de madeira em toro, o que representa um aumento de 24 mil e 909 metros cúbicos face ao ano 2022, soube-se esta terça-feira.
Segundo o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Cunha, do volume total de madeira licenciado, 133 mil e 337 metros cúbicos faz parte da floresta natural, enquanto 16 mil e 272 metros cúbicos da floresta plantada, nas províncias de Benguela, Huambo e Huíla.
Ao apresentar o programa de desenvolvimento do sector agrário nacional, acto realizado hoje, em Luanda, o dirigente adiantou que o sector fixou uma quota anual de 187 mil e 300 metros cúbicos para a floresta natural e 200 mil para a floresta plantada.
Na ocasião, referiu que, em 2023, a produção de madeira em toro foi de cerca de 79 mil e 316 metros cúbicos na floresta natural e oito mil e 136 na floresta plantada.
No mesmo período, João Cunha disse que nesse período foram explorados cerca de mil e dois toneladas de carvão vegetal, resultante de material lenhoso, uma quota anual de 36 mil e 900 toneladas na floresta natural e 24 mil toneladas para a floresta plantada.
Quanto às exportações, sublinhou que foi exportado um volume de 59 mil e 976 metros cúbicos de madeira serrada para os mercados da África, Ásia, Europa e América.
De acordo com o secretário de Estado, em 2023, o sector público produziu 944 mil e 199 mudas de plantas, tendo distribuído 59 mil e 534 mudas, enquanto no sector privado foram plantadas uma área de mil e 729 hectares, neste ano.
Lembrou ainda que a exportação de madeira em toro continua proibida, sendo uma medida para transformar este produto no país e exportar semi-acabado.
Com vista a garantir a sustentabilidade da exploração florestal, referiu que estão a ser instalados vários viveiros, com mudas de espécies da madeira explorada, nas províncias do Bié e Huambo, onde estão em curso acções concretas para se inverter o quadro em termos de exploração de madeira em Angola. ASS/QCB