Benguela – Cento e quatro estudantes finalistas do curso de magistério primário, na escola da ONG ADPP Angola localizada nos arredores da cidade de Benguela, concluiram com êxito a sua formação, soube este sábado a ANGOP.
Essa foi a 24ª cerimónia de entrega de diplomas e certificados aos finalistas do curso de professores do futuro da ONG angolana Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo, em Benguela.
Segundo o director do estabelecimento de ensino, Antero Ndulo, a ADPP continua engajada na melhoria da qualidade do ensino no país, através da preparação de homens e mulheres capazes.
Antero Ndulo deu a conhecer que o magistério da ADPP Benguela já formou aproximadamente três mil profissionais, cuja prioridade é leccionarem no meio rural.
"Estamos determinados em fazer diferente e melhor nas salas de aula e nas comunidades", afirmou.
O responsável informou que, para o ano lectivo 2023/24, foram submetidos a exame de admissão 370 candidatos, dos quais 65 aprovaram, provenientes das províncias de Benguela, Bengo, Huíla, Huambo e Luanda.
Fez saber que os alunos são submetidos a um programa de formação de quatro anos, em regime integral de internato, com recurso ao método Determinação de Métodos Modernos (DMM).
Já a representante da ADPP Angola, Karen Helsseberg, sublinhou que o professor que faz a diferença é aquele que está presente, prepara as aulas e ensina com rigor e pragmatismo.
Na ocasião, deu a conhecer que a colaboração entre o Ministério da Educação e a ADPP existe há 26 anos e permitiu a formação de 14.700 professores de nível médio, preparados para ensinar no meio rural.
Acrescentou que a nível do país existem 14 escolas da ADPP de formação de professores, instaladas em 15 províncias.
A porta-voz dos finalistas, Carla Cachilele, disse que durante a formação foi possível ainda desenvolver activismo em saúde, média e informação, empreendedorismo, liderança comunitária e outras acções curriculares. CRB