Luena - A UNITA defendeu, esta segunda-feira, no Luena, a implementação do programa de reabilitação das estradas estruturantes na província do Moxico, com vista a facilitar a mobilidade dos cidadãos e estimular o comércio.
Esta formação política, por via de um documento produzido na III Reunião Ordinária do Comité Provincial do Moxico, presidida pelo secretário, Afonso Ndumba, reiterou a necessidade do Governo construir estradas para garantir a circulação de pessoas e bens, que se deslocam principalmente para o litoral do país.
A UNITA defendeu, também, a criação de políticas exequíveis que permitam a redução do nível de desemprego na população e elevado custo de vida, marcado pela sucessiva inflação dos de primeira necessidade.
No mesmo diapasão, a UNITA apelou a transparência na gestão do erário e melhor fiscalização dos serviços públicos, com vista à melhoria das condições de vida das população.
Recentemente, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, disse que cerca de 420 quilómetros das obras de construção de estradas, dos 1.020 aprovados para a província do Moxico até em 2027, já tiveram início.
O dirigente falava à imprensa, no Luau, após constatar o andamento das obras do troço de 156 quilómetros entre os municípios do Luau/Luacano e Cameia, ao longo da Estrada Nacional (EN250), iniciada em Outubro último, sob égide da empresa AFAVIAS.
Na ocasião, o ministro disse que das estradas estruturantes aprovadas para a província, está em curso a construção do troço Marco25 (Luau) /Cazombo, no município do Alto-Zambeze, com 192 kms, além do referenciado Luau/Luacano/Cameia.
Relativamente a outros troços restantes, disse que estão a ser preparadas condições técnicas e administrativas para se dar início à asfaltagem do percurso Cameia/Léua e Luena e posteriormente o troço Luena/Munhango, com vista à ligação com a vizinha província do Bié, interligando as regiões leste e sul do país.
O Moxico é uma província composto pelos municípios sede (Moxico), Camanongue, Léua, Cameia, Luacano, Luau, Alto-Zambeze, Bundas e Luchazes, é habitado por mais de um milhão de pessoas, das quais 506 mil 837 são mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). ISAU/TC/YD