Menongue – O director do gabinete provincial da saúde no Cuando Cubango, João Chihinga, apelou aos responsáveis de clínicas, centros e farmácias, para uma maior humanização na prestação dos seus serviços para a preservação da vida dos cidadãos.
Ao falar à imprensa no final da visita inspectiva às farmácias e clínicas, João Chihinga afirmou que o objectivo é manter o alinhamento entre os operadores do sector da saúde no ramo privado e estatal, fazendo com os operadores particulares não estejam muito distantes das condições internacionalmente exigidas.
Durante o trabalho procedeu-se à constatação das condições higiénicas e sanitárias, as condições de funcionamento e humanismo
Aos responsáveis das unidades visitadas foram instados a melhorar os aspectos de conservação de produtos e a organização clínica, bem como nos consultórios e fluxograma de funcionamento, conforme o código internacional de funcionamento sanitário.
“ O exercício não é comum, mas deve ser feito para melhorar o sector”, sublinhou, tendo afirmado que um dos maiores problemas está ligado ao acondicionamento e qualidade de medicamentos em farmácias, por falta de aparelhos de conservação de medicamentos, uma situação que deve ser melhorada.
Outra debilidade constatada é a falta de meios específicos para a higienização das mãos, especialmente nas farmácias e a documentação de alguns técnicos, tendo deixado orientações expressas para a inversão do quadro no prazo máximo de 60 dias.
Alertou que se não cumprirem as orientações nos 60 dias, haverá multa e encerramento dos estabelecimentos até quando resolverem os problemas.
“As clínicas e farmácias devem zelar pelas medidas higiênicas sanitárias. Para além da documentação, a humanização também é muito importante e não se limita na prestação de serviço com amor ao próximo e empatia, mas também tem a ver com o conforto e a higiene nos estabelecimentos”, sublinhou. MSM/FF/PLB