Menongue – As autoridades sanitárias na província do Cuando Cubango registaram, no primeiro trimestre de 2024, 67 óbitos por malária, menos 10, comparativamente ao período anterior.
Em declarações hoje à imprensa, no âmbito do Dia Mundial da Malária, a assinalar-se quinta-feira (dia 25), o director do gabinete provincial da saúde no Cuando Cubango, João Chihinga, referiu que a redução no número de mortes é resultante das constantes acções de sensibilização sobre a necessidade da realização de consultas e acompanhamento especializado logo no início da doença.
Não obstante a redução de óbitos nos primeiros três meses, houve um número maior de casos notificados desta doença, num total de 102 mil 230, contra 66 mil 554.
De acordo com o director, os municípios com maior número de casos de malária continuam a ser Menongue, capital da província, com um total de 74 mil 449 casos e 56 óbitos, seguido de Mavinga, com 10 mil e 26 casos e cinco óbitos, Cuito Cuanavale, com sete mil 425 casos e três óbitos.
Os municípios sem registo de óbitos foram Dirico, Calai e Nancova.
Dos quatro municípios fronteiriços, o maior número de casos foi registado no Cuangar (fronteiriço com a República da Namíbia), com três mil 615, seguido do Rivungo (fronteira com a Zâmbia), com três mil 203.
Sobre os fármacos disse existirem condições para acudir as situações correntes, apesar da necessidade normal de reforçar o stock existente.
Quanto aos mosquiteiros, como meios indispensáveis para a prevenção da doença, afirmou que tem sido feita a distribuição normal, principalmente às crianças e mulheres grávidas, sendo que actualmente tem em reserva mais de dois mil.
A província do Cuando Cubango é a segunda maior do país, com uma extensão territorial de mais de 199 mil quilómetros quadrados e uma população estimada em mais de 700 mil habitantes, distribuídos em nove municípios, nomeadamente Calai, Cuangar, Cuchi, Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga, Menongue, Nancova e Rivungo. MSM/FF/PLB