Caxito – Vários académicos em Caxito, província do Bengo, referiram hoje, que o censo da população vai ajudar a redefinir as políticas públicas e contribuir para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos.
Entrevistados pela ANGOP, a propósito do arranque do censo/2024, a 19 de Julho, afirmaram que o processo vai permitir ao Executivo traçar as melhores políticas e criar projectos que vão de encontro com necessidades da população.
Loureto Mendes, docente do Instituto Politécnico e Gestão de Caxito, referiu que com os dados obtidos o governo poderá saber o número real da população nos municípios, bairros e comunas e implementar acções que visam melhorar a sua condição social.
O censo vai trazer informações sobre o modo de vida dos angolanos e ajudar o executivo na distribuição de verbas nos diversos domínios socioeconómicos, disse.
Na opinião de António Jacinto Valódia, também académico, não se organiza um país sem uma estatística organizada e correcta. O censo vai servir para actualizar os dados de todos os angolanos.
Referiu que depois do último censo populacional de 2014 notou-se um avanço no domínio organizativo que tem facilitado a implementação de vários projectos socioeconómicos na província do Bengo.
O professor Domingos Júnior disse esperar que no censo 2024 o governo crie as condições necessárias para que os os inquiridores cheguem nas mas recônditas.
Já o estudante António Augusto quer que se concretize o processo para que os discentes tenham o conhecimento do número real da população do país, um dado que tem servido de tarefa para os alunos.
O censo de 2024, que arranca a 19 de Julho, é o terceiro do país.
Este processo vai contar com a participação de mais de 92 mil profissionais entre logísticos, motoristas, recenseadores e assistentes técnicos.MD/IF