Luanda – A abrangência da segurança social em Angola depende de uma economia robusta, capaz de suprir as actuais deficiências e criar um conjunto de políticas efectivas, afirmou esta quarta-feira, em Luanda, o director nacional da Segurança Social, Domingos da Silva Filipe.
O responsável falava sobre às reclamações dos cidadãos pela falta de abrangência da segurança social no país, durante o curso para jornalistas sobre protecção social.
O director referiu que as políticas têm de resultar em benefícios sociais, tendo enfatizado que o Estado deve garantir os mecanismos para mitigar os efeitos das crises económicas ou outras situações que impeçam o cidadão de prover o sustento próprio.
“São benefícios que também detém os seus custos, por isso, o estágio económico e social de uma determinada realidade, naturalmente, reflecte-se no nível da sua segurança social”, frisou.
O responsável explicou que, na composição da protecção social, o Estado permite a intervenção da classe privada, a título de exemplo, na constituição de fundos de seguros e na criação de entes privados com produtos que visam o reforço da protecção social.
A protecção social consiste num conjunto de garantias oferecidas ao cidadão para a redução de vulnerabilidades, fragilidades e riscos de ordem social, política, económica e natural que podem ocorrer durante a sua vida.
O curso para jornalistas sobre protecção social iniciou esta quarta-feira, com a participação de 50 profissionais da área.
A cerimónia de abertura foi orientada pelo secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino.
O mesmo é financiado pela União Europeia (UE), está a ser implementado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS). CPM/OHA