Automobilistas clamam por intervenção nas estradas de Ondjiva

     Transporte           
  • Cunene     Quarta, 06 Março De 2024    21h02  
Buracos nas estradas da cidade de Ondjiva/Cunene
Buracos nas estradas da cidade de Ondjiva/Cunene
Fabiana Hitalukua-ANGOP

Ondjiva – Os automobilistas da cidade de Ondjiva, capital da província do Cunene, apelaram, nesta quarta-feira, às autoridades locais a acelerarem a reabilitação das principais vias degradadas nesta localidade, com vista a facilitar a mobilidade urbana e evitar a danificação das suas viaturas.

Em declarações à ANGOP, os utentes afirmaram que a interdição de algumas ruas e a existências de vários buracos em quase todas vias do casco urbano estão a danificar os seus veículos, principalmente nesta época chuvosa.

Segundo o automobilista Pascoal Lourenço, as estradas voltaram a degradar-se com a intensidade de trânsito em apenas duas vias, associado às chuvas, o que tem dificultando a circulação de pessoas e veículos, além de provocar danos nas viaturas, como quebra das rótulas, molas, danificação de pneus, amortecedores, entre outros.

Actualmente, referiu, a interdição da estrada principal que dá acesso ao centro da cidade de Ondjiva ao bairro do Naipalala, sentido para fronteira com a República da Namíbia, as alternativas encontram-se totalmente esburacadas, provocando enormes dificuldades no trânsito.

Outro condutor que também está insatisfeito com o mau estado de degradação das vias é Joaquim Sango, tendo ressaltado que as poucas vias de Ondjiva encontram-se degradadas e obras há mais de um mês.

“Estamos a mais de um mês que os trabalhos não avançam, facto que está a causar constrangimentos em termos de mobilidade”, afirmou.

Para o porta-voz da Associação dos Taxitas do Cunene, Lino Gervásio, o presente cenário das vias impõe enormes sacrifícios à população, sobretudo os transportadores de passageiros, veículos pesados de mercadorias provenientes da Namíbia e viaturas ligeiras, que são obrigados a encontrar outras vias para contornar os grandes buracos.

De acordo com o responsável, com o problema das estradas, os táxis da rota da fronteira de Santa Clara para Ondjiva limitam-se a descarregar os passageiros e mercadorias  no parque, porque não conseguem avançar até ao mercado da ‘Alemanha’ ou ‘Oshamukuio’, devido ao excesso de buracos.

Considerou ser um cenário que pode acelerar o aumento de acidentes, porque quando se tenta desviar os buracos há cruzamentos forçados, sobretudo os mototaxistas que não têm domínio do código de estrada e automobilistas que desconhecem a via, com particular realce no período nocturno.

A título de exemplo, disse que na noite de terça-feira última tiveram que socorrer um automobilista namibiano que por desconhecimento das condições da via entrou num buraco e danificou as duas rodas de frente.

Por isso, sugeriu que o governo provincial faça pelo menos trabalhos de tapa buraco na estrada.

Por seu turno, a governadora da província do Cunene, Gerdina Didalelwa, reconheceu as dificuldades das vias, referindo que a resolução do problema passa necessariamente por acção mais consistente com a implementação do plano de infra-estruturas integradas e do sistema de macrodrenagem.

Segundo a governante, por ser um projecto bastante oneroso, o governo da província não conseguirá executar por si só, mas com o apoio do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação.

“Temos um trabalho exigente de melhorar as vias no casco urbano, que dispõe de apenas três ruas asfaltadas, mas com muitos buracos e neste momento de época chuvosa, encontram-se danificadas devido ao excesso de água”, reconheceu.

A governadora lembrou também que, há um mês, algumas vias estão interditadas com buracos, que não foram possível reparar devido às chuvas, porque a cidade não dispõe de rede de macrodrenagem, o que inviabiliza a colocação do asfalto.

Por outro lado, Gerdina Didalelwa sublinhou a necessidade de se trabalhar na sinalização das estradas, de modo a garantir que a mobilidade seja feita com bastante segurança.

A cidade de Ondjiva conta com um universo de 113 mil e 280 habitantes, residentes em 26 bairros. FI/LHE/QCB





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