Moçâmedes – Os actos de vandalismo aos bens públicos, registados de Novembro de 2023 a Março deste ano, na província do Namibe, provocaram prejuízos avaliados em mais de 100 milhões de kwanzas, manifestou, esta sexta-feira, a vice-governadora provincial para Área Técnica e Infra-estrutura, Ema da Silva.
Em declarações à imprensa, no quadro da visita efectuada no bairro Cambonge pelo grupo técnico de prevenção e combate à vandalização de bens públicos, a responsável apontou as infra-estruturas eléctricas, de água, saúde, educação e habitação como as que mais foram vandalizadas.
Disse que a vandalização desses bens também culminou com o roubo de cabos eléctricos, bactérias, painéis solares, tubos de canalização de água, torneiras e mangueiras, bem como portas, janelas, entre outros equipamentos.
Em consequência dos estragos feitos por malfeitores, a vice-governadora referiu que forma encerradas 16 casas que faziam a comercialização do material ferroso, nos municípios do Tômbwa e Moçâmedes, mas nesta sexta-feira constatou-se ainda a existência de duas casas que praticam de forma ilegal esta actividade.
“A maior parte do material vendido nessas casas é proveniente de actos de vandalismo, facto que nos obriga a reforçar a interacção com os cidadãos para melhorar a cultura da denúncia e podermos encontrar os meliantes, com auxílio da Polícia e do SIC”, afirmou.
Na ocasião, Ema da Silva sublinhou que o grupo técnico aguarda, com muita expectativa, a aprovação da nova lei que vai agravar as penas para os crimes relacionados com a vandalização, com vista ao combate destes actos.
Reconheceu que, desde a criação deste grupo técnico integrado por vários órgãos, houve um decréscimo de casos de vandalização, um trabalho que deve continuar com acções mais assertivas. FA/QCB