Ecomib estacionada em todas as instituições do Estado da Guiné-Bissau
01 Novembro de 2019 | 13h14 - Actualizado em 02 Novembro de 2019 | 15h46
Logotipo da CEDEAO
Foto: Divulgacao
Bissau - A força de interposição da Ecomib, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está a mediar a crise na Guiné-Bissau, está hoje estacionada em todas as instituições de Estado na capital guineense, constatou a Lusa.
Além da Ecomib é também possível ver forças de segurança da Guiné-Bissau.
Fonte do Governo liderado por Aristides Gomes, eleito nas legislativas de Março, disse à Lusa que o executivo está a trabalhar.
O Presidente guineense deu, ao final da tarde de quinta-feira, posse a um novo Governo, depois de ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes na segunda-feira.
A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente, José Mário Vaz, de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de Março, que continua em funções.
O Governo de Aristides Gomes já disse que não reconhece a decisão de José Mário Vaz, por este ser candidato às eleições presidenciais, por o seu mandato ter terminado a 23 de Junho e por ter ficado no cargo até às presidenciais por decisão da CEDEAO.
A Guiné-Bissau tem presidenciais marcadas para 24 de Novembro e a segunda volta, caso seja necessária, vai decorrer a 29 de Dezembro.
A campanha eleitoral, na qual participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, decorre entre sábado e 22 de Novembro.
As forças da ECOMIB estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e protecção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
A Ecomib foi autorizada a 26 de Abril de 2012 pela CEDEAO.
O objectivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.
01 Novembro de 2019 | 13h14 - Actualizado em 02 Novembro de 2019 | 15h46

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Foto: Divulgacao
Bissau - A força de interposição da Ecomib, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está a mediar a crise na Guiné-Bissau, está hoje estacionada em todas as instituições de Estado na capital guineense, constatou a Lusa.
Além da Ecomib é também possível ver forças de segurança da Guiné-Bissau.
Fonte do Governo liderado por Aristides Gomes, eleito nas legislativas de Março, disse à Lusa que o executivo está a trabalhar.
O Presidente guineense deu, ao final da tarde de quinta-feira, posse a um novo Governo, depois de ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes na segunda-feira.
A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente, José Mário Vaz, de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o executivo saído das eleições legislativas de 10 de Março, que continua em funções.
O Governo de Aristides Gomes já disse que não reconhece a decisão de José Mário Vaz, por este ser candidato às eleições presidenciais, por o seu mandato ter terminado a 23 de Junho e por ter ficado no cargo até às presidenciais por decisão da CEDEAO.
A Guiné-Bissau tem presidenciais marcadas para 24 de Novembro e a segunda volta, caso seja necessária, vai decorrer a 29 de Dezembro.
A campanha eleitoral, na qual participam 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, decorre entre sábado e 22 de Novembro.
As forças da ECOMIB estão na Guiné-Bissau desde 2012 na sequência de um golpe de Estado militar e têm a missão de garantir a segurança e protecção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
A Ecomib foi autorizada a 26 de Abril de 2012 pela CEDEAO.
O objectivo da força de interposição é promover a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau com base no direito internacional, na carta das Nações Unidas, do tratado da CEDEAO e no protocolo sobre prevenção de conflitos daquela organização.