Huíla: CFM assinala 114 anos com foco no aumento de frequências e redução de pessoal
28 Setembro de 2019 | 16h24 - Actualizado em 28 Setembro de 2019 | 16h11
Huíla: Daniel Quipaxe - PCA do CFM
Foto: Amélia Oliveira
Lubango - A redução do número de trabalhadores, com realce para aqueles em idade de reforma, aumento das frequências, de quatro para seis comboios diários (Namibe, Huíla e Cuando Cubango), nos dois sentidos, fruto do redimesiomaneto do Caminho de Ferro de Moçamedes(CFM) ,constituem mecanismos levados a cabo pela empresa, nos últimos meses, a fim de reduzir os custos e iniciar a obtenção de rentabilidade.
Ao falar à Angop, a margem dos 114 anos da empresa pública, que hoje se assinalam, o seu Presidente do Conselho de Administração, Daniel Quipaxe, disse que actualmente o CFM conta com mil e 482 trabalhadores, dos quais 210 estão com processos em curso para a reforma.
Para ele, este "elevado" número de funcionários faz com que a empresa despenda ,140 milhões de kwanzas em ordenados por mês.
Explicou que, actualmente, têm sido feitos dois comboios de passageiros diários Menongue/Lubango e para Lubango/ Namibe, dois comboios de carga e quatro de passageiros semanalmente.
Declarou tratarem-se de pequenos mecanismos que vão auxiliar os custos, pois para serem rentáveis tinham de começar o transporte do mineiro de ferro, objectivo pelo qual a empresa foi reabilitada e modernizada de 2006 a 2014.
Reafirmou que o CFM tem uma média mensal de facturação de 40 a 50 milhões de Kwanzas, no transporte de passageiros e mercadorias, valor que que para ele,só cobre os custos com combustível,.
O responsável disse ser necessário para se atingir a rentabilidade, de pelo menos 200 milhões de Kwanzas mensais para equilibrar a bança financeira da empresa, o que só será possível quando começar a exploração do ferro de Cassinga, no município da Jamba.
“Estamos a transportar granito, pequenas cargas contentorizadas, mas o mercado tem dificuldades de importar equipamento e outros bens, o que afecta a nossa empresa, essencialmente a prestação de serviço para o transporte de carga, uma vez que fazemos o transporte de passageiros como um transporte social, não como principal objectivo do CFM”, continuou.
Referiu precisar-se melhorar a agressividade na busca de mais negócios, melhorar a formação dos quadros, assim como o material circulante com a aquisição de mais vagões, pois os 80 vagões existentes não correspondem a demanda.
A existência de elevadas quantidades de carga para transportar e nem sempre o número de vagões responde, o que necessitariam de mais 200, e que para a sua aquisição requererá de algum esforço da empresa e do Executivo.
" Melhorar os serviços, a capacidade em termos de transportação, melhorar a segurança ferroviária para dar maior garantia aos utentes, potenciando os quadros com formação académica e profissional", constam das prioridades da Empresa, revelou.
O CFM faz as rotas passageiros Lubango/Menongue, mistos Lubango/Moçâmedes,Lubango/Menongue e Lubango/Tchamutete, enquanto que as composições de carga trazem gasóleo do porto pesqueiro de Sacomar ao Lubango, assim como granito da comuna da Arimba/Namibe, Namibe/Jamba e gás butano Sacomar/Menongue.
O CFM estende-se por uma linha de 905 quilómetros do Namibe a Menongue, com 56 estações, passando pelo Lubango onde tem a sua sede. Beneficiou de obras que iniciaram em 2006 e que terminaram em 2014, numa empreitada que custou 1.2 milhões de dólares norte-americanos para renovar a linha férrea, bem como construiu-se 56 novas estações ao longo de um traçado de 907 quilómetros.
28 Setembro de 2019 | 16h24 - Actualizado em 28 Setembro de 2019 | 16h11

Huíla: Daniel Quipaxe - PCA do CFM
Foto: Amélia Oliveira
Lubango - A redução do número de trabalhadores, com realce para aqueles em idade de reforma, aumento das frequências, de quatro para seis comboios diários (Namibe, Huíla e Cuando Cubango), nos dois sentidos, fruto do redimesiomaneto do Caminho de Ferro de Moçamedes(CFM) ,constituem mecanismos levados a cabo pela empresa, nos últimos meses, a fim de reduzir os custos e iniciar a obtenção de rentabilidade.
Ao falar à Angop, a margem dos 114 anos da empresa pública, que hoje se assinalam, o seu Presidente do Conselho de Administração, Daniel Quipaxe, disse que actualmente o CFM conta com mil e 482 trabalhadores, dos quais 210 estão com processos em curso para a reforma.
Para ele, este "elevado" número de funcionários faz com que a empresa despenda ,140 milhões de kwanzas em ordenados por mês.
Explicou que, actualmente, têm sido feitos dois comboios de passageiros diários Menongue/Lubango e para Lubango/ Namibe, dois comboios de carga e quatro de passageiros semanalmente.
Declarou tratarem-se de pequenos mecanismos que vão auxiliar os custos, pois para serem rentáveis tinham de começar o transporte do mineiro de ferro, objectivo pelo qual a empresa foi reabilitada e modernizada de 2006 a 2014.
Reafirmou que o CFM tem uma média mensal de facturação de 40 a 50 milhões de Kwanzas, no transporte de passageiros e mercadorias, valor que que para ele,só cobre os custos com combustível,.
O responsável disse ser necessário para se atingir a rentabilidade, de pelo menos 200 milhões de Kwanzas mensais para equilibrar a bança financeira da empresa, o que só será possível quando começar a exploração do ferro de Cassinga, no município da Jamba.
“Estamos a transportar granito, pequenas cargas contentorizadas, mas o mercado tem dificuldades de importar equipamento e outros bens, o que afecta a nossa empresa, essencialmente a prestação de serviço para o transporte de carga, uma vez que fazemos o transporte de passageiros como um transporte social, não como principal objectivo do CFM”, continuou.
Referiu precisar-se melhorar a agressividade na busca de mais negócios, melhorar a formação dos quadros, assim como o material circulante com a aquisição de mais vagões, pois os 80 vagões existentes não correspondem a demanda.
A existência de elevadas quantidades de carga para transportar e nem sempre o número de vagões responde, o que necessitariam de mais 200, e que para a sua aquisição requererá de algum esforço da empresa e do Executivo.
" Melhorar os serviços, a capacidade em termos de transportação, melhorar a segurança ferroviária para dar maior garantia aos utentes, potenciando os quadros com formação académica e profissional", constam das prioridades da Empresa, revelou.
O CFM faz as rotas passageiros Lubango/Menongue, mistos Lubango/Moçâmedes,Lubango/Menongue e Lubango/Tchamutete, enquanto que as composições de carga trazem gasóleo do porto pesqueiro de Sacomar ao Lubango, assim como granito da comuna da Arimba/Namibe, Namibe/Jamba e gás butano Sacomar/Menongue.
O CFM estende-se por uma linha de 905 quilómetros do Namibe a Menongue, com 56 estações, passando pelo Lubango onde tem a sua sede. Beneficiou de obras que iniciaram em 2006 e que terminaram em 2014, numa empreitada que custou 1.2 milhões de dólares norte-americanos para renovar a linha férrea, bem como construiu-se 56 novas estações ao longo de um traçado de 907 quilómetros.