Moxico: Soba defende manutenção da prática da circuncisão tradicional
24 Junho de 2016 | 12h02 - Actualizado em 24 Junho de 2016 | 12h03
Soba Raimundo Tchilefe Santana Muakanhika
Foto: Angop
Luena - O vice-presidente provincial da Associação dos Sobas da província do Moxico, Raimundo Muakanhika, defendeu hoje, sexta-feira, na cidade do Luena, a manutenção da prática da circuncisão tradicional, como acto de valorização dos hábitos e costumes da população local.
Falando à Angop, sobre a prática da circuncisão tradicional, conhecida localmente por mukanda, disse tratar-se de um ritual "milenar" e, por isso, deve ser preservado.
Segundo o soba, a prática da circuncisão tradicional tem vindo a se perder, devido a existência de métodos modernos, crenças religiosas, entre outros motivos.
A cerimónia da circuncisão tradicional, acrescentou, é também uma escola indispensável para preparação dos adolescentes à fase adulta, realizada, preferencialmente, nos meses de Junho e Julho.
Durante a cerimónia, explicou, os adolescentes recebem ensinamentos sobre a forma ser e estar na vida, são submetidos a rituais tradicionais e são animados com dança de palhaços (muquixi).
Aconselhou à nova geração a conciliar as práticas modernas com as tradicionais, para se manter vivo os traços culturais dos povos da região.
24 Junho de 2016 | 12h02 - Actualizado em 24 Junho de 2016 | 12h03

Soba Raimundo Tchilefe Santana Muakanhika
Foto: Angop
Luena - O vice-presidente provincial da Associação dos Sobas da província do Moxico, Raimundo Muakanhika, defendeu hoje, sexta-feira, na cidade do Luena, a manutenção da prática da circuncisão tradicional, como acto de valorização dos hábitos e costumes da população local.
Falando à Angop, sobre a prática da circuncisão tradicional, conhecida localmente por mukanda, disse tratar-se de um ritual "milenar" e, por isso, deve ser preservado.
Segundo o soba, a prática da circuncisão tradicional tem vindo a se perder, devido a existência de métodos modernos, crenças religiosas, entre outros motivos.
A cerimónia da circuncisão tradicional, acrescentou, é também uma escola indispensável para preparação dos adolescentes à fase adulta, realizada, preferencialmente, nos meses de Junho e Julho.
Durante a cerimónia, explicou, os adolescentes recebem ensinamentos sobre a forma ser e estar na vida, são submetidos a rituais tradicionais e são animados com dança de palhaços (muquixi).
Aconselhou à nova geração a conciliar as práticas modernas com as tradicionais, para se manter vivo os traços culturais dos povos da região.