Huíla: Mais de 400 pessoas morrem de VIH-Sida
10 Fevereiro de 2020 | 22h06 - Actualizado em 11 Fevereiro de 2020 | 13h07
Lubango - Quatrocentos e 91 pessoas morreram vítimas do VIH-Sida em 2019, na província da Huíla, mais 238 em relação a 2018, tendo-se registado três mil e 676 novos casos, informou, nesta segunda-feira, o supervisor do Programa Provincial de Luta contra a pandemia, Levy Gomes.
Em declarações à Angop, o responsável referiu que, do número de vítimas mortais, 158 são homens, 310 mulheres, 18 crianças e cinco gestantes.
O município do Lubango foi o que mais se evidenciou com 424 óbitos, seguido da Matala, com 30, num universo de 132 mil e 471 casos testados em 135 Centros de Aconselhamento e Testagem Voluntária (Catv's), controlados a nível do Departamento Provincial da Huíla da Saúde Pública e Controlo de Endemias.
Questionado sobre o aumento de óbitos na província, Levy Gomes sublinhou que o estigma, a falta de fármacos, aliada à falta de informações sobre a necessidade de adesão às consultas para se inteirarem do seu estado serológico e o abandono no tratamento anti-retrovirais, estiveram na base do crescente número de mortes.
Durante o ano 2019, o Programa de Luta Contra a Sida distribuiu, igualmente, um milhão 155 mil e 426 preservativos, além de folhetos e outras brochuras sobre as formas de prevenção e alerta sobre o perigo da doença.
“Existem ainda em stock 72 mil preservativos por distribuir a todas as unidades sanitárias da província da Huíla”, referiu.
Os Serviços de Saúde da Província da Huíla estão a acompanhar, igualmente, oito mil pacientes portadores do HIV-Sida, que têm beneficiado de tratamento à base de anti-retrovirais.
Em relação aos desafios do sector, referentes a 2020, Levy Gomes destacou o trabalho de sensibilização da sociedade para a prevenção da transmissão de mãe para filho, o combate à infecção ao VIH e gravidezes indesejáveis, bem como outros factores essenciais que visam a redução da patologia.
10 Fevereiro de 2020 | 22h06 - Actualizado em 11 Fevereiro de 2020 | 13h07
Lubango - Quatrocentos e 91 pessoas morreram vítimas do VIH-Sida em 2019, na província da Huíla, mais 238 em relação a 2018, tendo-se registado três mil e 676 novos casos, informou, nesta segunda-feira, o supervisor do Programa Provincial de Luta contra a pandemia, Levy Gomes.
Em declarações à Angop, o responsável referiu que, do número de vítimas mortais, 158 são homens, 310 mulheres, 18 crianças e cinco gestantes.
O município do Lubango foi o que mais se evidenciou com 424 óbitos, seguido da Matala, com 30, num universo de 132 mil e 471 casos testados em 135 Centros de Aconselhamento e Testagem Voluntária (Catv's), controlados a nível do Departamento Provincial da Huíla da Saúde Pública e Controlo de Endemias.
Questionado sobre o aumento de óbitos na província, Levy Gomes sublinhou que o estigma, a falta de fármacos, aliada à falta de informações sobre a necessidade de adesão às consultas para se inteirarem do seu estado serológico e o abandono no tratamento anti-retrovirais, estiveram na base do crescente número de mortes.
Durante o ano 2019, o Programa de Luta Contra a Sida distribuiu, igualmente, um milhão 155 mil e 426 preservativos, além de folhetos e outras brochuras sobre as formas de prevenção e alerta sobre o perigo da doença.
“Existem ainda em stock 72 mil preservativos por distribuir a todas as unidades sanitárias da província da Huíla”, referiu.
Os Serviços de Saúde da Província da Huíla estão a acompanhar, igualmente, oito mil pacientes portadores do HIV-Sida, que têm beneficiado de tratamento à base de anti-retrovirais.
Em relação aos desafios do sector, referentes a 2020, Levy Gomes destacou o trabalho de sensibilização da sociedade para a prevenção da transmissão de mãe para filho, o combate à infecção ao VIH e gravidezes indesejáveis, bem como outros factores essenciais que visam a redução da patologia.