Bispo quer reforço do apoio às vítimas da seca no Cunene
06 Setembro de 2019 | 18h00 - Actualizado em 06 Setembro de 2019 | 18h00
Ondjiva- O bispo da diocese de Ondjiva, Dom Pio Hipunyati, destacou, nesta sexta-feira, a necessidade de a sociedade angolana se mobilizar e reforçar o apoio alimentar para acudir as vítimas da seca na região.
O Cunene vive, desde o mês de Outubro de 2018, uma acentuada crise, com 880 mil e 172 pessoas e um milhão de cabeças de gado afectados pela seca, que já causou a morte de 30 mil cabeças, entre bovino, caprino e suíno.
Ao falar à imprensa no final da visita do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, ao Bispado da Diocese de Ondjiva, Pio Hipunyati disse que os governantes, políticos e sociedade civil devem mostrar-se solidários para com à população.
“A seca prolongada está a provocar uma crise fome nas comunidades que dependiam apenas do resultado das colheitas nos campos e da criação do gado obrigando a uma intervenção urgente para minimizar a situação”, afirmou.
Pio Hipunyati afirmou que o governo deve declarar o estado de emergência, para a obtenção de mais apoios, visto que faltam nove meses para a próxima colheita agrícola (Maio de 2020).
Segundo dados do governo, a província do Cunene precisa de 35 mil toneladas de bens alimentares por mês, para acudir as pessoas afectadas pela seca nos municípios do Cuanhama, Cuvelai, Cahama, Namacunde, Ombadja e Curoca.
Para o efeito, o Executivo angolano disponibilizou 3.9 mil milhões de Kwanzas para a aquisição de bens diversos
O líder da UNITA, Isaías Samakuva, cumpriu o segundo dia dos três de visita ao Cunene.
Isaías Samakuva teve também encontros com o governador do Cunene, Vigilio Tyova, e o Rei de Onalueque, município de Ombadja, Mário Satipamba.
06 Setembro de 2019 | 18h00 - Actualizado em 06 Setembro de 2019 | 18h00
Ondjiva- O bispo da diocese de Ondjiva, Dom Pio Hipunyati, destacou, nesta sexta-feira, a necessidade de a sociedade angolana se mobilizar e reforçar o apoio alimentar para acudir as vítimas da seca na região.
O Cunene vive, desde o mês de Outubro de 2018, uma acentuada crise, com 880 mil e 172 pessoas e um milhão de cabeças de gado afectados pela seca, que já causou a morte de 30 mil cabeças, entre bovino, caprino e suíno.
Ao falar à imprensa no final da visita do presidente da UNITA, Isaías Samakuva, ao Bispado da Diocese de Ondjiva, Pio Hipunyati disse que os governantes, políticos e sociedade civil devem mostrar-se solidários para com à população.
“A seca prolongada está a provocar uma crise fome nas comunidades que dependiam apenas do resultado das colheitas nos campos e da criação do gado obrigando a uma intervenção urgente para minimizar a situação”, afirmou.
Pio Hipunyati afirmou que o governo deve declarar o estado de emergência, para a obtenção de mais apoios, visto que faltam nove meses para a próxima colheita agrícola (Maio de 2020).
Segundo dados do governo, a província do Cunene precisa de 35 mil toneladas de bens alimentares por mês, para acudir as pessoas afectadas pela seca nos municípios do Cuanhama, Cuvelai, Cahama, Namacunde, Ombadja e Curoca.
Para o efeito, o Executivo angolano disponibilizou 3.9 mil milhões de Kwanzas para a aquisição de bens diversos
O líder da UNITA, Isaías Samakuva, cumpriu o segundo dia dos três de visita ao Cunene.
Isaías Samakuva teve também encontros com o governador do Cunene, Vigilio Tyova, e o Rei de Onalueque, município de Ombadja, Mário Satipamba.