Acordo de protecção do alto mar é "grande ganho" para Humanidade

     África           
  • Luanda     Segunda, 06 Março De 2023    16h04  
Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves (arquivo)
Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves (arquivo)
Francisco Miúdo

Praia - O presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou hoje que o tratado de protecção do alto mar, alcançado pelos Estados-membros das Nações Unidas, representa um "grande ganho para a Humanidade".

"Desde o primeiro momento, Cabo Verde, enquanto Estado oceânico, apoiou veementemente e ajudou a construir essa possibilidade. Os recursos marinhos ficam assim muito mais protegidos", considerou José Maria Neves, que foi também primeiro-ministro cabo-verdiano de 2001 a 2016.

Os Estados-membros da ONU alcançaram no sábado um acordo para estabelecer um tratado de protecção do alto mar, após mais de 15 anos de negociações.

"Um grande ganho para a Humanidade. Podemos, com esse cintilante acordo, proteger mais amplamente este importante património comum que é o mar", acrescentou.

O consenso sobre acordo foi alcançado após uma maratona de negociações que teve início a 20 de Fevereiro e que deveria ter terminado na sexta-feira, mas que continuou durante a noite até sábado, com mais de 35 horas seguidas de discussões.

O documento define, entre outras coisas, as bases para o estabelecimento de áreas marítimas protegidas, o que deverá facilitar o compromisso internacional de salvaguardar pelo menos 30% dos oceanos até 2030.

"O navio chegou à costa", anunciou a presidente das negociações, Rena Lee, ao confirmar que havia finalmente um consenso sobre o documento. A notícia foi recebida com uma ovação de pé das delegações reunidas na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

A adopção formal do tratado, porém, vai ter de aguardar até que um grupo de técnicos assegure a uniformidade dos termos utilizados no documento e que este seja traduzido nas seis línguas oficiais da ONU.

"Este é um dia histórico para a conservação e um sinal de que, num mundo dividido, proteger a natureza e as pessoas pode vencer a geopolítica", disse Laura Meller, do grupo ambientalista Greenpeace, numa primeira reacção.





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