Pretória (Da correspondente) – A África do Sul celebra esta segunda-feira (9) o Dia Nacional da Mulher sul-africana em homenagem a heróica Marcha das Mulheres de 1956 aos Edifícios da União (Palácio Presidencial Union Buildings) contra as leis do regime de segregação racial - o apartheid - e o seu impacto nas mulheres.
Na celebração dos 65 anos, as mulheres sul-africanas estão a dar ênfase a elevação das vozes femininas em todos os sectores da sociedade, sob o lema " O Que as Mulheres Querem".
O Agosto mulher constitui uma oportunidade para o executivo e a sociedade civil destacarem os desafios com que estas se debatem, bem como os programas e políticas que promovem o empoderamento das mulheres e a equidade do género.
A data, oferece, igualmente, uma oportunidade de se prestar homenagem às gerações de mulheres, cujas lutas lançaram as bases para o progresso e os avanços da igualdade do género.
O Dia da Mulher sul-africana está a ser assinalado numa altura em que o mundo continua à braços com a pandemia do novo Coronavirus que já ceifou milhões de vidas desde o seu surgimento em 2019 na cidade de Wuhan, na China.
O governo sul-africano declarou 2021 como "O ano de Charlotte Mannya Maxele", bem como todos os dias nacionais alinhados com este tema que assinala o 150/o Aniversário do nascimento desta heroína, que foi a primeira mulher negra do país a ser graduada no exterior (Estados Unidos da América), num contexto extremamente difícil da luta deste povo.