Pretória (Da correspondente) - O governo sul-africano disponibilizou 170 milhões de Rand para compensar às famílias dos 34 mineiros que perderam a vida no massacre de Marikana na mina Lonmin em Rustenberg (província de Noroeste) em 16 de Agosto de 2012.
O acto, protagonizado pelo Serviço de Polícia da África do Sul (SAPS), tem sido comparado ao de Sharpville de 1960, levado a cabo pelo então regime do apartheid.
Segundo o procurador-geral sul-africano, Fhedzisani Pandelani, o executivo do país tem estado a negociar e a compensar as famílias das vítimas, através de representantes legais.
Ressaltou ainda que cerca de 72 milhões de rend foram pagos as famílias através da Clínica Jurídica Wits e do Instituto de Direitos Socioeconómicos da África do Sul (SERI) por perda de apoio.
O incidente, que também causou 78 feridos graves, ocorreu durante a observação de uma greve nacional no sector mineiro.