Pretória ( Da correspondente ) - O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que a estratégia de vacinação para o país está bem encaminhada.
"Compreensivelmente, todos nós queremos saber quando é que as vacinas chegarão ao país. Enquanto trabalhamos para garantir o fornecimento de doses suficientes no meio da grande demanda global, faremos todo o possível para garantir que o processo seja transparente e que todas as informações estejam disponíveis", afirmou.
Dirigindo-se na noite de segunda-feira ao país, o Presidente reiterou que toda a vacina que será usada no programa do governo terá que ser aprovada pela Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde da África do Sul, que aplica padrões científicos rigorosos para caucionar a segurança e eficácia de qualquer medicamento ou tratamento.
Embora seja "difícil, complexo e muitas vezes frustrante, é vital que façamos isso juntos, para o bem-estar de todo povo e do país", sublinhou o Presidente.
Com relação às várias teorias de pendor negativo a volta das vacinas COVID-19, que Ramaphosa atribuiu aos mais cépticos, lembrou que outras vacinas têm sido usadas ao longo dos anos para erradicar doenças como a Varíola e Poliomielite.
"As crianças são vacinadas rotineiramente contra muitas doenças como o Sarampo, Caxumba e os viajantes são inoculados contra a febre amarela", recordou.
Após fazer uma incursão geral a volta do tema, o Presidente disse que o Estado administrará as vacinas por meio de hospitais, clínicas, serviços móveis e em ambientes privados como consultórios médicos, farmácias e locais de trabalho.
O governo estabeleceu um Comité de Coordenação Nacional, que reúne os principais departamentos ministeriais, o sector privado e outras partes interessadas para supervisionar a implementação da "nossa" estratégia nacional, disse.
Uma parceria inclusiva foi criada entre o executivo e demais companhias para apoiar a aquisição, financiamento e repartição de vacinas, acrescentou.
O Estadista acolheu as contribuições feitas pela sociedade civil, académicos e outros para o desenvolvimento eficaz do plano nacional de vacinação.
Embora o nível real necessário para a imunidade coletiva não seja conhecido, os cientistas estimam que a África do Sul provavelmente alcançará esta meta quando cerca de 67% (40 milhões) da população estiver imune.
"Sempre dissemos que uma vacina eficaz mudará o jogo. As vacinas oferecem aos povos do mundo um meio de controlar a pandemia do Coronavírus. A pessoa vacinada tem chances muito reduzidas de ficar doente e morrer de Covid-19", rematou Cyril Ramaphosa.