AI exige inquéritos sobre assassinatos na Côte d´Ivoire
A organização de direitos humanos declarou que testemunhas interrogadas descreveram cenas de violência pós-eleitoral ocorridas durante confrontos entre a oposição e apoiantes do partido no poder desde a 31 de Outubro último.
"Em alguns casos, as forças de segurança ficaram tão sobrecarregadas que não conseguiram evitar a violência em ambos os lados", declarou a AI num comunicado publicado segunda-feira última.
“Instamos as autoridades da Côte d´Ivoire a investigarem a violência sangrenta e julgarem os autores. A impunidade de longa data na Côte d´Ivoire oferece um terreno fértil às pessoas para cometerem assassinatos e outras violações dos direitos humanos sem medo de serem responsabilizados ”, declarou Samira Daoud, directora da instituição para a África Ocidental e Central.
"É pela segunda vez, numa década, que as eleições na Côte d'Ivoire foram marcadas pela violência. As autoridades devem tomar medidas urgentes para protegerem vidas e enviarem uma mensagem clara que as mortes não ficarão impunes."
A violência eclodiu em várias cidades da Côte d´Ivoire na véspera das eleições presidenciais e continuou após a votação. De acordo com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, segundo o qual a violência deixou 55 mortos entre 31 de Outubro último e 10 de Novembro corrente, e 282 feridos.
A AI declarou que houve igualmente dezenas de detenções de membros de partidos da oposição, incluindo o líder da oposição, Pascal Affi N’Guessan, detido desde a noite de 6 a 7 de Novembro corrente.
De acordo com o comunicado, a violência aumentou na semana passada na região central da Côte d´Ivoire, incluindo nas cidades de Mbatto, Elibou e Daoukro.
“A crescente repressão dos líderes da oposição e críticos ao Governo é um ataque contra os direitos humanos. As autoridades devem parar de restringir o direito de liberdade e de movimento de pessoas dentro das residências dos chefes da oposição, desdobrando a presença das forças de segurança em torno delas ”, indignou-se Daoud.
“Eles devem libertar Pascal Affi N'Guessan de imediato e incondicionalmente, bem como todos os detidos simplesmente por exercerem os seus direitos humanos. Eles devem comprometer-se a criar um espaço onde as pessoas possam exprimir livremente as suas opiniões e manifestar-se pacificamente, sem medo de serem presas, agredidas ou mortas".
A organização de direitos humanos declarou que testemunhas interrogadas descreveram cenas de violência pós-eleitoral ocorridas durante confrontos entre a oposição e apoiantes do partido no poder desde a 31 de Outubro último.
"Em alguns casos, as forças de segurança ficaram tão sobrecarregadas que não conseguiram evitar a violência em ambos os lados", declarou a AI num comunicado publicado segunda-feira última.
“Instamos as autoridades da Côte d´Ivoire a investigarem a violência sangrenta e julgarem os autores. A impunidade de longa data na Côte d´Ivoire oferece um terreno fértil às pessoas para cometerem assassinatos e outras violações dos direitos humanos sem medo de serem responsabilizados ”, declarou Samira Daoud, directora da instituição para a África Ocidental e Central.
"É pela segunda vez, numa década, que as eleições na Côte d'Ivoire foram marcadas pela violência. As autoridades devem tomar medidas urgentes para protegerem vidas e enviarem uma mensagem clara que as mortes não ficarão impunes."
A violência eclodiu em várias cidades da Côte d´Ivoire na véspera das eleições presidenciais e continuou após a votação. De acordo com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, segundo o qual a violência deixou 55 mortos entre 31 de Outubro último e 10 de Novembro corrente, e 282 feridos.
A AI declarou que houve igualmente dezenas de detenções de membros de partidos da oposição, incluindo o líder da oposição, Pascal Affi N’Guessan, detido desde a noite de 6 a 7 de Novembro corrente.
De acordo com o comunicado, a violência aumentou na semana passada na região central da Côte d´Ivoire, incluindo nas cidades de Mbatto, Elibou e Daoukro.
“A crescente repressão dos líderes da oposição e críticos ao Governo é um ataque contra os direitos humanos. As autoridades devem parar de restringir o direito de liberdade e de movimento de pessoas dentro das residências dos chefes da oposição, desdobrando a presença das forças de segurança em torno delas ”, indignou-se Daoud.
“Eles devem libertar Pascal Affi N'Guessan de imediato e incondicionalmente, bem como todos os detidos simplesmente por exercerem os seus direitos humanos. Eles devem comprometer-se a criar um espaço onde as pessoas possam exprimir livremente as suas opiniões e manifestar-se pacificamente, sem medo de serem presas, agredidas ou mortas".