Ouagadougou – Manifestações espontâneas contra a insegurança foram registadas esta terça-feira, 16, em Ouagadougou e outras cidades do Burkina Faso, soube a Anadolou, Agencia turca de Noticias.
Os manifestantes reclamaram também a demissão do Presidente Roch Marc Christian Kaboré, que acusam de não poder travar a degradação da situação, no país.
As marchas intervêm um dia depois da declaração de um luto nacional de 72 horas em prol das 32 pessoas morto domingo, 14, entre os quais 28 soldados, durante um ataque rebelde perpetrado em Inata, província de Soum, região do Sahel.
Orientados pelo Movimento “salvemos o Burkina”, os manifestantes, na sua maioria jovens, exigiram do Presidente burkinabe, a libertação do país, acusando-o de ser o autor de várias iniciativas fracassadas que mergulharam o país numa onde de insegurança, e não armar de forma conveniente o Exercito nacional.
Desde 2015, o Burkina Faso enfrenta uma guerra civil protagonizada por jihadistas de várias tendências que já causaram milhares de vitimas mortais e 1,4 milhão de deslocados internados, indica os dados governamentais.
No mesmo período, foram mortos 478 militares burkinabè, indica o Ministério da Defesa, tendo os ataques causado ainda o encerramento de dois mil e 244 estabelecimentos escolares, afectando 304. 564 estudantes de várias regiões, referem as estáticas publicas a 28 de Maio de 2021.
Segundo o HCR, as violências forçaram 17 mil e 500 pessoas ao exílio.
Face a essa situação, hoje, a oposição política burkinabe desencadeou manifestações para exigir a demissão do Presidente Roch Marc Christian Kaboré si, em 30 dias, a situação securtária na melhorar.