Adis Abeba - A Comissão dos Direitos Humanos da União Africana (CADHP) condenou esta terça-feira, o "uso excessivo da força" contra os manifestantes que protestam contra o adiamento das eleições no Senegal.
O adiamento das eleições até 15 de Dezembro e o prolongamento do mandato do actual Presidente do Senegal, Macky Sall, por mais um ano, numa proposta do Partido Democrático Senegalês (PDS) e apoiada pela coligação BBY foram aprovados segunda-feira pela Assembleia Nacional senegalesa.
A CADHP diz-se preocupada com as detenções de opositores políticos e o uso excessivo da força e de gás lacrimogéneo por parte das forças da ordem para reprimir as manifestações.
Segundo um comunicado, a instituição sediada em Banjul, na Gâmbia, condena também “as graves restrições impostas contra o direito de reunião e manifestação pacífica por parte das forças da ordem".
Critica igualmente a detenção de "cerca de dez" activistas na República Democrática do Congo quando protestavam no sábado passado.
Situado na costa oeste-africana, o Senegal é a nação mais próxima do arquipélago de Cabo Verde e faz fronteira a sul com a Guiné-Bissau. MOY/AM/CS