Confrontos entre exército do Tchad e o Boko Haram fazem 19 mortos

     África           
  • Luanda     Quarta, 15 Fevereiro De 2023    15h00  
Bandeira do Tchad
Bandeira do Tchad
Divulgação

Djamena - Pelo menos 19 pessoas foram mortas, incluindo cinco soldados, em confrontos entre o exército chadiano e membros do grupo nigeriano Boko Haram, numa ilha no Lago Tchad, perto da fronteira nigeriana, disse hoje uma fonte militar.

"Os assaltantes chegaram em canoas para atacar um destacamento do exército que patrulhava a área. As nossas tropas perseguiram estes bandidos até à sua última trincheira", disse o coronel Wardougou Saleh, que se deslocou hoje ao local do incidente para reforçar a resposta dos soldados.

O confronto ocorreu na ilha de Kinjera, a cerca de 20 quilómetros da fronteira nigeriana, por volta das 17h00 locais (17h00 em Angola).

Segundo as autoridades locais, o incidente pode ter sido um ataque de retaliação de Boko Haram após o exército tchadiano ter "enforcado, sem julgamento", 11 suspeitos de terrorismo, no passado dia 23 de Janeiro.

"O exército disse ter enforcado 11 suspeitos de terrorismo em (a cidade de) Barkatom, que pertence à subprefeitura de Ngouboua (oeste). Esta informação enfureceu os terroristas, que procuram vingança", disse um líder comunitário em Kinjera, Chérif Ali.

Depois de receber esta informação, a Liga tchadiana para os Direitos Humanos (LTDH) solicitou uma investigação independente e imparcial para esclarecer as circunstâncias da execução destes alegados terroristas.

Desde 2015, o Lago Tchad, com uma área de mais de 25 mil quilómetros quadrados de pântanos, água e dezenas de ilhas entre a Nigéria, Níger, Camarões e Tchad, tem sido um paraíso para o Boko Haram - uma organização de origem nigeriana - e para o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).

Ambos os grupos procuram impor um estado de estilo islâmico na Nigéria, que é predominantemente muçulmano no norte e predominantemente cristão no sul.

O Boko Haram e o ISWAP já mataram mais de 35 mil pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, na sua maioria na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, Tchad e Níger, de acordo com dados do Governo e da ONU. JM





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