Abidjan - Pelo menos dois soldados e um gendarme morreram sábado,12, quando o carro que os transportava accionou uma mina, n região de Tehini (Norte), fronteiriça como o Burkina Faso.
”O balanço é de três mortos e quatro feridos”, comunicou neste domingo,13, o chefe do Estado-maior general das forças armadas ivoirienses, revelando que os feridos estão em tratamento.
A acção aconteceu menos de uma semana depois de um ataque de presumíveis jihadistas contra a localidade de Tougbo, poucos quilómetros da fronteira com o Burkina Faso, e dois dias depois da inauguração da Academia internacional de combate ao terrorismo (AILCT), em Jacqueville, proximo de Abidjan, pelo Primeiro-ministro ivoiriense, Patrick Achi, e o seu ministro da Defesa, Téné Birahima Ouattara, acompanhados pelo ministro francês dos Negócios estrangeiros, Jean-Yves Le Drian.
A AILCT visa a ajudar no combate ao terrorismo que se espande na vizinha região do Sahel.
O ataque é o quarto em dois meses. Os últimos ataques no Norte da Côte d’Ivoire, junto fronteira com o Burkina Faso remonta a 29 de Março, quando rebeldes investiram contra duas posições das forças armadas, em Kafolo e Koloubougo, matando seis soldados e “três terroristas”.
Na noite de 10 para 11 de Junho de 2020, 14 militares haviam sido portos, durante um ataque similar.
Atribuidos aos jiadistas que desestablizam o Burkina Faso, Mali e Niger, os referidos ataque não foram reivindicados.
Segundo o perito anti-terrorista ivoiriense, Lassine Diarra, o Norte da Côte d’Ivoire, fronteiriça com o Burkina Faso, começa a entrar na orbita dos grupos jiadistas.
Na sua perspectiva, a região constitui um desafio de segurança para o Estado Ivoiriense, notando que desde há alguns meses, pessoas, embora uma ultra-minoria começam a ser seduzidas pelos jiadistas.