Pretória (Da Correspondente) - O governo sul-africano estabeleceu como meta mínima que 67% da população deve receber a vacina contra a Covid-19, como esforço de se atingir ao máximo a imunização, disse o ministro da Saúde, Zweli Mkhize.
A África do Sul fez recentemente o pagamento para assegurar a vacina conta a Covid-19 para 10% da população, recordou o ministro no domingo, durante o habitual encontro com a imprensa sobre a Estratégia adoptada pelo país com relação a vacina.
A vacinação será feita por fases, começando pelos mais vulneráveis no seio da população. A fase 1 vai abarcar os profissionais de Saúde da linha da frente, numa estimativa de um milhão e 250 mil pessoas.
A segunda etapa será composta por:
- Trabalhadores essenciais, num total de dois milhões e 500 mil;
- Pessoas responsáveis pelas congregações estimados em um milhão e 100 mil;
- Pessoas com idade superior a 60 anos (cerca de cinco milhões);
- Pessoas com mais de 18 anos com outras patologias (cerca de oito milhões ).
A terceira fase irá envolver outras pessoas acima dos 18 anos e aqui espera-se vacinar 22 milhões e 500 mil pessoas.
“Isto quer dizer que no final da terceira etapa, 40 milhões 350 mil cidadãos estarão imunizados, o que equivale a aproximadamente 67.25% da população, conforme projectamos”, ressaltou o ministro Mkhize.
Neste momento, prosseguiu, o país tem garantidas as doses da vacina que serão fornecidas através da COVAX, que permitirão cobrir 10% da população através do mecanismo aqui exposto.
De acordo com o titular da Saúde, que cita um pronunciamento do Presidente da República, Cyril Ramaphosa, espera-se que o processo de distribuição da vacina comece no início do segundo trimestre de 2021.
Os valores para o pagamento da restante prestação, depois do depósito feito pelo Fundo de Solidariedade, cerca de um bilião e oitocentos 8 milhões de Rand, já foram alocados, disse.
“Tendo garantida a cobertura para 10% da população, embarcamos noutros esforços para termos os restantes 57% do nosso povo vacinado até ao final do ano de 2021, mas o mais importante é que estamos a trabalhar no sentido de obter as vacinas muito antes da data, em Fevereiro de 2021”, deu a conhecer o ministro.
Isto dependerá certamente “do sucesso das negociações bilaterais que vimos encetando com várias companhias. O governo está a trabalhar igualmente com as empresas de seguros de saúde para que sejam parte do processo de financiamento. A este propósito assinamos alguns regulamentos que permitam que as vacinas e outras terapias sejam parte dos mínimos benefícios prescritos”, concluiu Zweli Mkhize.