Diplomatas obrigados a informar autoridades de deslocações na RDC

     África           
  • Luanda     Quarta, 24 Fevereiro De 2021    13h45  
Bandeira da República Democrática do Congo
Bandeira da República Democrática do Congo
Divulgação

Kinshasa - Os diplomatas acreditados em Kinshasa são agora obrigados a informar antecipadamente as autoridades dos seus movimentos dentro da República Democrática do Congo (RDC), após o assassínio, na segunda-feira, do embaixador italiano no leste do país, anunciou hoje a televisão pública.

No final da reunião presidida na terça-feira pelo chefe de Estado, Felix Tshisekedi, foi decidido que "todos os diplomatas presentes no território nacional são agora obrigados a comunicar qualquer movimento dentro do país ao Governo", disse a presidência congolesa numa declaração.

Os diplomatas "devem absolutamente informar o Ministério dos Negócios Estrangeiros" antes de qualquer viagem e "reportar" aos funcionários locais à chegada a uma entidade, disse a chefe da diplomacia congolesa Marie-Thérèse Tumba Nzeza na televisão estatal - RTNC.

O embaixador italiano Luca Attanasio, 43 anos, morreu de ferimentos de bala quando o comboio do Programa Alimentar Mundial (PAM) em que viajava foi emboscado na província oriental do Kivu do Norte, perto da fronteira com o Ruanda.

O seu guarda-costas italiano, Carabiniere Vittorio Iacovacci, e um motorista congolês do PAM, Moustapha Milambo, também foram mortos.

Os corpos dos dois diplomatas foram repatriados para Roma na terça-feira e Moustapha Milambo foi enterrado no mesmo dia em Goma, a capital do Kivu do Norte.

A Itália pediu hoje à ONU que abrisse uma investigação e "respostas claras" após esta tragédia.

"Pedimos formalmente ao PAM e à ONU que abrissem uma investigação para esclarecer o que aconteceu, por que razão foram tomadas as medidas de segurança e quem é responsável por estas decisões", disse Di Maio aos deputados italianos.

A conturbada província do Kivu Norte é considerada uma das zonas mais perigosas da RDC, no limite do Parque Nacional da Virunga.

No entanto, de acordo com os funcionários humanitários, a rota em que o comboio viajava não necessitava de escolta.





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