Dois ataques a aldeias na Nigéria fazem pelo menos 19 mortos

     África           
  • Luanda     Segunda, 08 Fevereiro De 2021    14h37  
Bandeira da Nigéria
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Divulgação

Abuja - Homens armados mataram pelo menos 19 pessoas no sábado em dois ataques a aldeias no Estado de Kaduna, noroeste da Nigéria, disseram hoje as autoridades locais.

Durante quase uma década, o noroeste e centro da Nigéria tem sido flagelado pela violência de grupos criminosos conhecidos como "bandidos", que roubam gado e fazem raptos para obterem o resgate.

"Estes civis foram mortos por bandidos armados na aldeia de Kutemeshi, Birnin Gwari, e na aldeia de Kujeni, Kajuru", disse o comissário dos Assuntos Internos do Estado de Kaduna, Samuel Aruwan, através de uma declaração, acrescentando que o número de vítimas aumentou para 19. "Vários outros aldeões foram feridos por tiros", acrescentou.

No sábado à noite, os atacantes chegaram de moto à aldeia de Kutemeshi, onde saquearam várias lojas, mataram 14 pessoas e feriram várias outras, disseram as autoridades em comunicado.

Mas os residentes entrevistados pela agência AFP disseram que 19 pessoas foram mortas naquele único ataque. "Perdemos 19 pessoas. Enterrámo-los ontem (domingo)", disse Ayuba Abdullahi, um dos residentes.

No mesmo dia, pistoleiros, também de motocicletas, invadiram a aldeia de Kujeni, onde mataram cinco pessoas e incendiaram casas, armazéns e uma igreja, de acordo com o comunicado do estado de Kaduna.

No mês passado, uns pistoleiros mataram 12 pessoas e raptaram outras 30 no ataque a três aldeias na área de Birnin Gwari e no vizinho estado de Katsina.

Os bandos criminosos escondem-se frequentemente em campos na Floresta do Rugu, que se estende por quatro estados no norte e centro da Nigéria: Katsina, Zamfara, Kaduna e Níger.

Estes bandos criminosos são motivados pela ganância, mas alguns têm fortes ligações a grupos 'jihadistas' do nordeste, segundo as autoridades.

A violência já matou mais de oito mil pessoas desde 2011 e obrigou mais de 200 mil pessoas a fugir das suas casas, de acordo com um relatório do grupo de reflexão do International Crisis Group (ICG), publicado em maio de 2020.





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