Adis Abeba - Um seminário para o reforço da partilha de conhecimentos e melhoria das práticas do processo de revisão bienal do Programa Compreensivo de Desenvolvimento da Agricultura de África ( CAADP) realiza-se nos dias 24 e 25 de Fevereiro, em Kigali, no Rwanda, permitindo aos Estados membros maior coesão de informação.
O encontro, que vai contar com a participação de especialistas da agricultura da Comissão da União Africana (CUA), Agência de Desenvolvimento da União Africana (AUDA-NEPAD) e comunidades económicas regionais ( CERs ), visa a aprendizagem entre pares e intercâmbio de informações destinadas aos Estados-Membros e RECs, com o objectivo de melhorar a sua compreensão sobre a recolha de dados, relatórios, bem como partilhar as melhores práticas e lições aprendidas com os anteriores relatórios de revisão bienal.
Desenvolver um entendimento comum do quarto ciclo de revisão bienal do CAADP, o seu esperado resultados entre os pontos focais nacionais e actualizações de preparação do processo, bem como apresentar os resultados da análise crítica e os 12 novos indicadores incluídos neste ciclo de revisão que se advinha, constam igualmente da agenda do evento.
Os participantes vão ainda falar sobre o roteiro continental final do quarto ciclo, a coordenação de mecanismo de apresentação do relatório de revisão bienal aos órgãos da UA, partilhar lições, desafios e aprender com a experiência do Rwanda no processo do CAADP e discutir como as equipas nacionais do programa da agricultura africana fazem para assegurar atempadamente dados de qualidade.
A Comissão da União Africana (CUA) completou com sucesso a 3ª revisão bienal do CAADP, durante a 35ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral dos Chefes de Estado e de Governo da União em Fevereiro de 2022.
Os resultados do 3º relatório indicaram que um terço dos 51 Estados membros que relataram estavam a progredir bem, no entanto, os resultados também mostraram que o continente no seu conjunto não conseguiu alcançar nenhum dos sete compromissos da declaração de Malabo, que foi adoptada pelos governos africanos em Junho de 2014.
Apenas um país, o Rwanda está no bom caminho para atingir os objectivos e os compromissos da Declaração de Malabo.
