Ex-PR Pinto da Costa apoia Posser da Costa para salvar MLSTP-PSD

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  • Luanda     Quinta, 02 Setembro De 2021    16h50  
Mapa de Sao Tomé e Príncipe
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São Tomé - O antigo Presidente são-tomense Manuel Pinto da Costa disse hoje (quinta-feira) que o MLSTP-PSD está numa "situação altamente complicada" e poderá estar "à beira do precipício" se o candidato Posser da Costa não for eleito Presidente da República.

Manuel Pinto da Costa, que foi o primeiro Presidente da República de São Tomé e Príncipe, enquanto Presidente Honorário do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), participou hoje na reunião da comissão política do partido e alertou os militantes sobre a situação actual desta força política.

"O MLSTP-PSD está numa situação altamente complicada e difícil, e se não houver realmente um engajamento de todos os militantes, como diz o Presidente da República, o MLSTP-PSD estará à beira do precipício", disse Pinto da Costa.

O antigo Presidente do MLSTP-PSD que esteve distante de toda a campanha eleitoral da primeira e segunda volta, justificou a sua presença nesta fase da segunda volta "porque o problema que se põe agora é da luta pela sobrevivência do partido".

"Eu não vim para defender pessoas, não vim para defender estratégia, que aliás eu nem conheço", frisou o líder histórico do MLSTP-PSD realçando que a sua presença foi no sentido de "estar com os militantes do partido", independentemente do candidato do partido que estivesse nesta segunda volta.

Aos militantes, Manuel Pinto da Costa explicou que o partido "não tem um candidato", mas apoia um, Guilherme Posser da Costa, cujo nome não referiu durante toda a sua intervenção de cerca de dez minutos, mas realçou que "a vitória" e o "sucesso" do candidato que o MLSTP-PSD apoia vai ajudar o partido "a iniciar um processo imediatamente rápido da sua reestruturação e modernização" e adaptar-se "a realidade do mundo de hoje".

O presidente honorário do MLSTP-PSD revelou que o partido tem "internamente uma série de problemas" e "divergências" que "são normais", mas considerou que se forem "mal geridas a organização pode se afundar".

Para Pinto da Costa, o partido precisa de reestruturação para continuar a ser "uma força política que tem uma influência decisiva na gestão do Estado e da sociedade são-tomense".

"O país necessita de uma força que tenha capacidade suficiente de congregar as outras forças, porque sozinho nenhuma força internamente é capaz de fazer face aos desafios enormes que esse país tem", precisou o antigo chefe de Estado são-tomense.

Manuel Pinto da Costa entende que "o MLSTP-PSD é o partido que está em condições de poder jogar esse papel" de congregar as outras forças e "abrir o caminho para o diálogo" para enfrentar o desafio de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

"Ficar em casa é querer continuar a conviver com uma situação de miséria e de dificuldades com que nós nos confrontamos no dia-a-dia da existência do cidadão são-tomense", declarou o antigo Chefe de Estado, num apelo à ida às urnas no domingo.

Sem, no entanto, indicar o nome do candidato Guilherme Posser da Costa, Pinto da Costa pediu aos militantes para agirem "para escolher o lado que dá oportunidade" de fazer o que é necessário para o país.

O primeiro-ministro são-tomense e presidente do MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus, ressaltou nesta reunião da comissão política que o partido está unido "porque o momento é de emergência".

Jorge Bom Jesus considerou que "o país está em perigo" e lançou "um grande SOS" para "grande mobilização porque o momento é de facto de muita responsabilidade" e o MLSTP-PSD tem de continuar a defender São Tomé e Príncipe.

"O país está bipolarizado e o MLSTP/PSD está numa margem" declarou Jorge Bom Jesus, referindo que o candidato "Guilherme Posser da Costa, neste momento, representa a esperança e o futuro", por isso "tem de vencer".

A segunda volta das eleições presidenciais acontece no domingo, entre Carlos Vila Nova, apoiado pela Acção Democrática Independente (ADI, na oposição), e Guilherme Posser da Costa, apoiado pelo MLSTP-PSD e a coligação PCD-MDFM-UDD, que sustentam o Governo.

 





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