Filipe Nyusi enaltece contributo de Sampaio para a paz e democracia

     África           
  • Luanda     Sexta, 10 Setembro De 2021    19h49  
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Pedro Parente

Maputo - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou hoje o contributo de Jorge Sampaio para a paz e democracia em Moçambique, manifestando pesar pela morte do antigo chefe de Estado português.

"As suas obras constituem motivo de orgulho não só para o povo português e para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, mas, sobretudo, para Moçambique, pelo particular realce que deu, enquanto Presidente da República portuguesa, ao enaltecimento da paz e democracia em Moçambique", refere Nyusi, numa mensagem de condolências que endereçou ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Jorge Sampaio empenhou-se na necessidade de um aprofundamento contínuo das relações de amizade, cooperação e solidariedade entre Moçambique e Portugal, diz a nota de imprensa divulgada pela Presidência da República moçambicana.

O comunicado refere que Filipe Nyusi será representado nas exéquias fúnebres de Jorge Sampaio pelo ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita.

O antigo Presidente da República Jorge Sampaio morreu hoje aos 81 anos, no hospital de Santa Cruz, em Lisboa.

Antes do 25 de Abril de 1974, foi um dos protagonistas da crise académica do princípio dos anos 60, que gerou um longo e generalizado movimento de contestação estudantil ao Estado Novo, tendo, como advogado, defendido presos políticos durante a ditadura.

Jorge Sampaio foi secretário-geral do PS (1989-1992), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1990-1995) e Presidente da República (1996 e 2006).

Após a passagem pela Presidência da República, foi nomeado em 2006 pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas enviado especial para a Luta contra a Tuberculose e, entre 2007 e 2013, foi alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

Actualmente presidia à Plataforma Global para os Estudantes Sírios, fundada por si em 2013 com o objectivo de contribuir para dar resposta à emergência académica que o conflito na Síria criara, deixando milhares de jovens sem acesso à educação.





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