Força Aérea Sul-Africana retira seis nacionais afectados por terrorismo

     África           
  • Luanda     Terça, 30 Março De 2021    22h01  
Bandeira da África do Sul
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Pretória - A Força Aérea da África do Sul retirou hoje seis cidadãos sul-africanos afectados pelos recentes atentados terroristas no norte de Moçambique, anunciou o Governo de Pretória.

A operação de evacuação, realizada pela Força Aérea Sul-Africana (SAAF, na sigla em inglês), envolveu também o repatriamento dos restos mortais de um homem sul-africano de 40 anos que morreu nos atentados terroristas na sexta-feira, na vila de Palma, norte da província moçambicana de Cabo Delgado, disse o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação sul-africano.

O comunicado referiu que a operação envolveu uma aeronave militar que voou de Moçambique para a província do KwaZulu-Natal, litoral do país e posteriormente para Gauteng, província envolvente a Joanesburgo.

Os sul-africanos retirados de Moçambique foram submetidos ao teste da covid-19 à chegada ao KwaZulu-Natal por funcionários do Ministério da Saúde, salientou a nota a que a Lusa teve acesso.

"O Alto Comissariado da África do Sul em Maputo continua preocupado com a situação no norte de Moçambique e continuará a prestar serviços consulares a quaisquer outros sul-africanos em dificuldade que precisem de assistência", conclui o Ministério das Relações Internacionais e Cooperação.

Na segunda-feira, o embaixador da África do Sul em Moçambique, Siphiwe Nyanda, estimou que há 50 cidadãos sul-africanos afectados pelos atentados terroristas no norte do país vizinho desde quarta-feira.

"Há 43 pessoas que contactaram a missão diplomática até ao momento, dos quais 40 encontram-se em segurança, dois estão ainda desaparecidos e um morreu", declarou o diplomata à televisão pública sul-africana.

No ataque do dia 24, em Palma, dezenas de civis foram mortos, segundo o Ministério da Defesa moçambicano.

O recinto onde estão a ser erguidas as infra-estruturas do projecto de gás dista cerca de 25 quilómetros da vila de Palma e não foi atingido pelos ataques e confrontos que se seguiram entre os grupos armados e as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

A violência está a provocar uma crise humanitária com quase 700 mil deslocados e mais de duas mil mortes.

O movimento terrorista Estado Islâmico reivindicou na segunda-feira o controlo da vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia.

Vários países têm oferecido apoio militar no terreno a Maputo para combater estes insurgentes, cujas acções já foram reivindicadas pelo autoproclamado Estado Islâmico, mas, até ao momento, ainda não existiu abertura para isso, embora haja relatos e testemunhos que apontam para a existência de empresas de segurança e de mercenários na zona.





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