Banjul – A 15ª cimeira da Organização de Cooperação Islâmica teve início neste sábado na capital gambiana, Banjul, com o conflito em Gaza no topo da agenda.
De acordo com o Africanews, espera-se que os líderes mundiais dos 57 países membros participem no encontro de dois dias que acontece a cada três anos.
A OIC é um grupo de nações maioritariamente muçulmanas que se autodenomina “a voz colectiva do mundo muçulmano”.
Nas suas observações iniciais, o Presidente da Gâmbia, Adama Barrow, disse que a crise na Faixa de Gaza representa um sério desafio à estabilidade e à paz no mundo.
“É essencial enfrentar o conflito prolongado na Palestina e as guerras devastadoras em Gaza. Esses encontros causaram sofrimento humano sem fim por mais de 75 anos”, disse ele.
A OCI condenou os ataques de Israel a Gaza e reafirmou o apoio e o compromisso da organização com o povo da Palestina.
Barrow disse que era essencial que as “comunidades palestinianas afectadas” conseguissem recuperar a sua dignidade.
“Estamos solidários com a África do Sul e com todos aqueles que defendem a justiça e a responsabilização, e prometemos o nosso apoio aos seus esforços para procurar reparação para as vítimas das atrocidades cometidas por Israel”, disse ele.
Também na agenda estava o caso da Gâmbia no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em nome da OCI contra Mianmar.
Apresentado em 2019, a Gâmbia acusou Mianmar de cometer genocídio contra a sua minoria muçulmana Rohingya.
O caso permanece em tribunal. ADR