Pretória (da correspondente) – Representantes do governo da África do Sul e de cerca de 30 multinacionais e empresas que operam no país passaram em revista esta sexta-feira a “crise de sabotagem, ilegalidade e pilhagem” registada nas províncias de Gauteng e Kwazulu-Natal.
O encontro é consequência dos vários compromissos entre o executivo, empresas, associações e particulares, na busca de soluções desde o eclodir da violência pública nestas duas províncias, lê-se numa declaração conjunta à Imprensa.
As discussões centraram-se nos desafios enfrentados pelas instituições, trabalhadores e comunidades, bem como nas acções concretas necessárias para estabilizar ambas as províncias, restabelecer as cadeias de abastecimento, reparar as infraestruturas que estão em estado crítico e pôr fim à instabilidade.
Os departamentos ministeriais das empresas públicas, da agricultura, comércio, indústria, reforma agrária, turismo, justiça e serviços correccionais, entre outras, trabalham arduamente numa altura em que se começam a notar filas enormes de cidadãos em busca de alimentos e bens de primeira necessidade.
Por outro lado, campanhas de limpeza generalizadas estão em curso em todas as zonas que foram palco dos principais conflitos e pilhagem, ao mesmo tempo que se intensificou, por parte das autoridades, a recolha dos bens roubados nos distintos estabelecimentos públicos e privados.