Sudão do Sul elege Jemma Kumba presidente do Parlamento

     África           
  • Luanda     Sábado, 24 Julho De 2021    14h08  

Juba - A secretária-geral do partido no poder, Jemma Nunu Kumba, será a primeira mulher a presidir o parlamento do Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, que conquistou a independência há dez anos.

O Presidente Salva Kiir, também presidente do Movimento de Libertação do Povo Sudanês (SPLM), anunciou, sexta-feira, a nomeação de Jemma Nunu Kumba como chefe do parlamento recentemente "reconstituído".

De acordo com a agência France Presse, o anúncio, efectuado durante uma assembleia geral do partido, realizada em Juba, a capital do país, foi aplaudido pelo público presente.

Nascida em 1966, Jemma Nunu Kumba juntou-se aos rebeldes do SPLM, no início dos anos 1990, tendo participado na guerra civil, em Cartum.

Fez campanha dentro do partido e posteriormente participou das negociações de paz entre o SPLM e o governo sudanês, então liderado por Omar al-Bashir.

Após a independência, em 2011, ocupou vários cargos oficiais, incluindo o de Governadora do Estado da Equatória Ocidental (sudoeste).

No final de 2013, o país mergulhou numa guerra civil entre Kiir e Riek Machar (agora vice-presidente), que provocou 380.000 mortos e quatro milhões de deslocados em cinco anos.

Em 2018, foi assinado um acordo de paz e empossado um governo de unidade nacional. O Parlamento foi dissolvido e "reconstituído" em Maio passado, assumindo agora Kumba o comando do órgão composto por quase 40% de ex-membros do partido rebelde SPLM-IO. O vice-presidente, que ainda não foi nomeado, também virá deste partido.

"Não vai ser fácil. O actual exercício da política exige a diligência de todos, exige objectivos comuns", disse Kumba, após a nomeação, de acordo com a France Presse.

O Presidente Kiir apelou à nova presidente e aos membros do SPLM para se concentrarem na implementação do acordo de paz, ainda com aspectos por implementar, instando-os a serem "os embaixadores da paz".

Além dos desafios políticos e económicos, o país enfrenta a pior crise alimentar desde a independência, com cerca de 60% da população a sofrer grave escassez de alimentos, de acordo com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.





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