Líder do exército sudanês promete vitória sobre as RSF "muito em breve"

     África           
  • Luanda     Segunda, 14 Agosto De 2023    13h11  
Bandeira do Sudão
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Cartum - O líder do exército sudanês prometeu acabar "muito em breve" com a rebelião das Forças de Apoio Rápido (RSF), acusando-as de crimes de guerra "inimagináveis", no mesmo dia em que pelo menos 25 pessoas morreram no conflito.

"Prometemos a todos que muito em breve celebraremos a vitória final sobre esta rebelião brutal, preservaremos este país e o seu povo e impediremos no futuro as aventuras de todos os imprudentes e aventureiros", disse o general Abdel Fattah al-Burhan, num discurso comemorativo do aniversário das forças armadas do país, citado pela agência de notícias EFE.

No dia em que foi noticiado que pelo menos 25 pessoas morreram em bombardeamentos nos arredores de Nyala, no sul do país, no domingo, o líder do Sudão acusou o grupo paramilitar das RSF de levarem a cabo "a maior conspiração da história moderna do Sudão", e responsabilizou o grupo pela prática de crimes "inimagináveis" em Cartum e no oeste do Sudão desde o início da guerra aberta entre as duas partes, em meados de Abril.

Al-Burhan referiu, entre outros, a "usurpação de bens, o assassínio e a tortura sem discriminação, a violação de mulheres e a prática de todo o tipo de crimes que uma mente possa imaginar".

O general, que preside ao Conselho de Soberania do Sudão, o mais alto órgão de governo controlado pela junta militar, comprometeu-se a trabalhar para uma "fórmula política justa e aceitável que conduza o país a eleições", apoiada por "um exército unificado e livre de distorções que ameacem a segurança nacional no futuro".

O exército e as RSF, aliados do passado que partilhavam o poder desde o derrube do antigo ditador Omar al-Bashir em 2019, estão envolvidos em violentos confrontos pelo poder desde 15 de Abril, que afectam principalmente Cartum e o oeste do Sudão, e que conduziram a uma das maiores tragédias da história moderna do país.

Até agora, a guerra causou entre 1.000 e 3.000 mortos, segundo diferentes estimativas, e obrigou quase quatro milhões de pessoas a deslocarem-se para dentro e para fora do país. JM



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