Líderes africanos avaliam progresso de plano para silenciar armas

     África           
  • Luanda     Domingo, 06 Dezembro De 2020    18h38  
Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa
Presidente da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa
Cedida

Pretoria - Os líderes africanos fizeram hoje o ponto de situação sobre a meta fixada há sete anos para "silenciar as armas" no continente, já que várias regiões, incluindo Moçambique, estão novamente a enfrentar uma onda de violência.

A União Africana (UA), que reúne 55 estados, adoptou em 2013 um plano para "silenciar as armas" no continente até 2020. Quatro anos depois, os líderes assinaram um roteiro a especificar este objectivo.

Este domingo, chefes de Estado e de Governo realizaram uma reunião virtual, para avaliar os progressos.

"Todos nós reunidos aqui sabemos que as armas ainda não se calaram", resumiu o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que actualmente detém a presidência rotativa da UA.

"Em algumas regiões, a paz foi estabelecida, mas ainda enfrentamos desafios consideráveis", acrescentou.

Ramaphosa condenou os atos de terrorismo e violência extremista que assolam a região do Sahel e o norte de Moçambique.

O presidente da UA também expressou preocupação com a situação no Saara Ocidental, onde recentemente eclodiram conflitos entre Marrocos e os rebeldes da Frente Polisário.

No entanto, não fez qualquer comentário sobre o conflito na região dissidente etíope do Tigray, desencadeado em Novembro pelo primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, que enviou o exército federal para atacar as forças da Frente de Libertação do Povo de Tigray.

A sede da UA fica localizada na capital da Etiópia, Addis Abeba.

Ramaphosa lembrou ainda os seus pares que o grande acordo comercial continental, que entrará em vigor no próximo mês, continuará complicado até que o continente esteja estável.

No sábado, os líderes escolheram oficialmente a data de 01 de Janeiro de 2021 para lançar a Zona de Comércio Livre Continental Africana, que supostamente se tornará o espaço comercial mais populoso do mundo.

Este mercado comum visa promover o comércio intra-africano para impulsionar as economias do continente menos desenvolvido.

Inicialmente, o mercado deveria estar operacional a 01 de Julho de 2020, mas o fecho da maioria das fronteiras, devido à pandemia de covid-19, resultou no adiamento da data.

"O seu sucesso não pode ser separado de um ambiente estável e favorável aos negócios, capaz de atrair investimento estrangeiro directo", disse Ramaphosa.





Fotos em destaque

Três pessoas morrem carbonizadas na EN-100

Três pessoas morrem carbonizadas na EN-100

Domingo, 24 Março De 2024   17h22

Circulação rodoviária entre Cuanza-Sul e Benguela condicionada

Circulação rodoviária entre Cuanza-Sul e Benguela condicionada

Domingo, 24 Março De 2024   17h17

Mulheres pedem políticas mais equilibradas nas empresas mineiras

Mulheres pedem políticas mais equilibradas nas empresas mineiras

Domingo, 24 Março De 2024   17h12

Durante visita a China, Presidente João Lourenço convida Xi Jinping a visitar Angola

Durante visita a China, Presidente João Lourenço convida Xi Jinping a visitar Angola

Domingo, 24 Março De 2024   17h04

Angola revalida título em andebol nos Jogos Africanos

Angola revalida título em andebol nos Jogos Africanos

Domingo, 24 Março De 2024   16h52

Mais de três mil famílias na massificação da produção de trigo no Bié

Mais de três mil famílias na massificação da produção de trigo no Bié

Quinta, 14 Março De 2024   22h43

Administração da Ganda (Benguela) entrega gado aos criadores afectados por descarga eléctrica

Administração da Ganda (Benguela) entrega gado aos criadores afectados por descarga eléctrica

Quinta, 14 Março De 2024   22h35

INAC denuncia exploração de crianças em pedreiras do Lubango

INAC denuncia exploração de crianças em pedreiras do Lubango

Quinta, 14 Março De 2024   21h55

Novas vias desafogam tráfego no Zango (Luanda)

Novas vias desafogam tráfego no Zango (Luanda)

Quinta, 14 Março De 2024   21h48

Aumento de crimes provoca superlotação na cadeia de Cacanda na Lunda-Norte

Aumento de crimes provoca superlotação na cadeia de Cacanda na Lunda-Norte

Quinta, 14 Março De 2024   21h43


+