Moscovo – O ministro russo dos Negócio estrangeiros, Sergueï Lavrov, confirmou sábado, 25, em Nova Iorque, que as autoridades malianas contactaram as empersas armadas privadas russas.
“ Contactaram as empresas armadas privadas russas porque a França decidiu reduzir de forma significativa a sua presença militar que combate as células terroristas no Norte do Mali, e contra aqueles que Paris não conseguiu combater, porque os terroristas continuam a terrorizar as populações”, disse Serguie Lavrov, à margem da septuagésima sexta Assembleia-geral da ONU.
O chefe da diplomacia russa lembrou que no Mali há uma transição no Mali que prepara as eleções sob a égide da União Africana e de outras organizações internaconais, acrescentando que as autoridades de transição.
‘‘Naquele país há um governo de transição que continua a combater o terrorismo, e é nesta óptica que contactaram as empresas privadas russas”, insistiu.
Indicou ainda que as actuais autoridades malianas consideraram que as suas forças eram insuficientes sem a ajuda externa e, como aqueles que se comprometeram acabar com o terrorismo querem se retirar “ elas contactaram as companhias militares privadas russas, e não temos nada a ver com aquilo”, insistiu.
Continuou dizendo que aquilo tem a ver com o governo legítimo, sublinahndo que na linha do Estado, a Rússia ajuda as autoridades, precisando que não se trata de “companhias privadas”, mas sim, de uma ajuda oficial, com base na cooperação politico-militar, da manutenção da paz conforme às decisões do Conselho de segurança da ONU.
Lamentou as declaraçõe do ministro dos Negócios estrangeiros da União europeia, Joseph Borell, segundo as quais, uma implicação do grupo prikvado russo Wagner no Mali afectaria “seriamente”, as relações entre a sua instituição e Bamako.
Propos a coordenação dos esforços entre a Rússia e a UE em termos de combate ao terrorismo, não apenas no Mali, mas em toda a região do Sahel.