Luanda – As autoridades marroquinas prevêem a visita ao país de 17,5 milhões de turistas até 2026, a criação de 200 mil novos postos de trabalho directos e indirectos e o reino posicionar-se entre os dez melhores destinos do mundo.
A projecção consta de um plano de 2020, centrado no desenvolvimento das infra-estruturas turísticas, na formação do pessoal e na promoção de Marrocos nos mercados internacionais, dentro de uma estratégia nacional.
A informação foi prestada esta segunda-feira à ANGOP, pelo director para África da Direcção Nacional de Turismo de Marrocos, Admed Oumaarir, depois de ter participado na sétima edição da Bolsa Internacional de Turismo (BITUR), realizada na última semana na cidade do Lubango, província da Huíla (Angola).
Daquele programa destacou como domínios principais o desenvolvimento da oferta turística, a promoção e o marketing, e a governação e a gestão, tendo o país recebido no ano transacto 13,9 milhões de turistas.
Por outro lado, Admed Oumaarir, considerou a troca de experiências como chave para o desenvolvimento do turismo em África, acreditando que o caso marroquino pode ser uma fonte de inspiração para outros países do continente que pretendam desenvolver e promover o sector do turismo.
A propósito afirmou que, desde 2010, as autoridades marroquinas têm vindo a implementar uma série de iniciativas estratégicas destinadas a diversificar os produtos turísticos, a valorizar o património cultural e a promover o ecossistema.
Marrocos, acrescentou, oferece um cenário único e atractivo para grandes eventos, com as suas paisagens variadas, cidades antigas e infra-estruturas modernas, com uma vasta escolha de locais para seminários que vão desde hotéis de luxo a centros de conferências.
Os turistas africanos podem provar pratos tradicionais como o tajine, o cuscuz e a pastilla. Podem também visitar os mercados locais para comprar especiarias, frutos secos e outros produtos alimentares.
Marrocos tem uma cultura e um património ricos que se reflectem nas suas cidades antigas, sítios arqueológicos e festas tradicionais. Os turistas africanos podem visitar cidades como Marraquexe e descobrir a arquitectura e a cultura marroquinas, ou explorar sítios arqueológicos como Volubilis e Chefchaouen.
Marrocos é conhecido pelo seu artesanato tradicional, como tapetes, cerâmica e a joalharia.
A 7ª edição da BITUR, subordinada ao tema “O turismo como factor determinante na diversificação da economia angolana”, reuniu participantes de Angola, África do Sul, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Marrocos, Moçambique, Portugal, Zâmbia e Zimbabwe.
O evento teve como objectivo apresentar as potencialidades turísticas de Angola e as iniciativas institucionais existentes no domínio do turismo a nível nacional, bem como uma oportunidade de troca de ideias e partilha de experiências. BS/ADR