Kinshasa - Pelo menos 14 elementos da milícia auto-denominada Exército Patriótico por um Congo Livre e Soberano, na República Democrática do Congo (RDC), morreram na sequência de um ataque das Forças Armadas na região do Kivu do Norte.
"A luta foi intensa, mas o inimigo foi neutralizado em toda a região. (Os elementos da milícia) atacaram as nossas posições ontem (segunda-feira) no final do dia e durante toda a noite trocámos disparos de artilharia", disse à agência espanhola Efe o porta-voz da unidade militar destacada na região, Ndjike Kaiko.
A situação em Kivu do Norte actualmente é de uma "calma precária", já que ainda se ouvem alguns disparos, advertiu o porta-voz, já que "alguns elementos do exército ainda estão a perseguir os rebeldes da milícia nos bosques".
As Forças Armadas congolesas recuperaram armamento e munições que estavam abandonadas.
O auto-denominado Exército Patriótico por um Congo Livre e Soberano é uma milícia armada que opera com a conivência das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda, da qual fazem parte rebeldes hutus que fugiram da perseguição do Governo ruandês em represália ao genocídio de 1994 contra os tutsis e que foram acolhidos na RDC, então sob o nome de Zaire.
No noroeste da RDC há 122 grupos armadas repartidos pelas províncias de Kivu do Norte, Kivu do Sul, Ituri e Tanganica.