Moçambique: PR destaca "assinaláveis progressos" no desarmamento da Renamo

     África           
  • Luanda     Terça, 04 Outubro De 2022    15h44  
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Líder da FRELIMO, Filipe Nyusi
Pedro Parente

Maputo - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou hoje, terça-feira, "assinaláveis progressos" no desarmamento da guerrilha da Renamo, principal partido de oposição, no dia em que o país assinala o 30.º aniversário da assinatura do acordo que pôs fim à guerra dos 16 anos.

"Temos de assinalar os progressos no processo de desarmamento, desmobilização e reintegração dos antigos guerrilheiros da Renamo e, até ao momento, já foram abrangidos pouco mais de quatro mil guerrilheiros do total de 5.200 registados", disse Filipe Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava na capital moçambicana durante as celebrações centrais do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, que se assinala hoje em Moçambique.

Filipe Nyusi reafirmou que até Dezembro estará concluído o desarmamento dos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), no âmbito do último acordo de paz assinado entre o Governo e aquela força política de oposição em agosto de 2019.

O Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado em Agosto de 2019 foi o terceiro entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Renamo, tendo os três sido assinados na sequência de ciclos de violência armada entre as duas partes.

"Aqui devemos confessar que o clima em que se vive nas aldeias e nas populações com os nossos irmãos da Renamo é satisfatório e gratificante", declarou o chefe de Estado moçambicano, reafirmando o compromisso do Governo com a paz "efetiva e genuína" no país.

Moçambique celebra hoje o 30.º aniversário do acordo de paz que pôs fim à guerra dos 16 anos, opondo o exército governamental e a guerrilha da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

O conflito, que deixou milhares de mortos, viria a terminar em 1992, com a assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, entre o então presidente Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama, líder histórico da Renamo, que morreu em maio de 2018.

Em 2013 sucederam-se outros confrontos entre as partes, durante 17 meses, e que só pararam com a assinatura, em 05 de Setembro de 2014, do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, entre Dhlakama e o antigo chefe de Estado Armando Guebuza.

Alguns anos depois, em 06 de Agosto de 2019, foi assinado o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional, o terceiro e que agora está a ser materializado, entre o atual Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, prevendo, entre outros aspetos, a Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) do braço armado do principal partido de oposição.





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