Presidente do Burundi quer fim de diferenças entre regulador e órgãos

     África           
  • Luanda     Quinta, 28 Janeiro De 2021    23h25  

Bujumbura - O Presidente do Burundi, Évariste Ndayishimiye, apelou hoje ao regulador nacional da comunicação social para "resolver as suas divergências" com os órgãos de informação, que sancionou depois da crise eleitoral de 2015.

"Devemos resolver as disputas que tivemos no passado" com os meios de comunicação social, disse o chefe de Estado, citado pela agência France Presse, num discurso junto dos responsáveis dos órgãos de comunicação social públicos e privados do Burundi.

"Há órgãos de comunicação social que foram sancionados. Peço ao CNC [Conselho Nacional de Comunicação] que se sente junto destes e encontrem soluções para estas disputas, para que possamos pôr-lhes fim de uma vez por todas", afirmou o chefe de Estado.

Ndayishimiye defendeu que o CNC, órgão regulador da comunicação social, e os órgãos de comunicação social devem "sentar-se à mesma mesa e decidir trabalhar em conjunto", sublinhando o papel "indispensável" dos 'media' para o país.

Várias estações de radio independentes foram violentamente encerradas pela polícia em 2015, tendo as emissões em kirundi, língua nacional do Burundi, das estações internacionais BBC e VOA sido suspensas.

Desde então, vários jornalistas do Burundi fugiram para o exílio, especialmente para o Ruanda, onde continuam a transmitir notícias através das redes sociais.

Évariste Ndayishimiye foi eleito Presidente do país em Maio de 2020, criando uma esperança de abertura do país.

Ndayishimiye sucedeu a Pierre Nkurunziza, que morreu a 09 de Junho, cuja determinação em ser eleito em 2015 para um terceiro mandato mergulhou o país numa crise marcada por execuções e detenções arbitrárias, desaparecimentos, tortura e violência sexual contra vozes opositoras.

Segundo o índice de liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, o Burundi está em 160º lugar entre 180 países.

Antes desta crise, o Burundi era considerado um dos poucos Estados da região dos Grandes Lagos que tinha uma imprensa livre e independente.





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