Presidente moçambicano diz que autoridades estão a trabalhar para travar raptos

     África           
  • Luanda     Sábado, 16 Março De 2024    11h55  

Maputo - O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse sexta-feira que as forças governamentais estão a trabalhar para travar a onda de raptos no país, apesar da existência de "limitações de meios".

"Estamos a fazer isso com muita seriedade e responsabilidade, porque quase que 90% dos casos que surgiram no intervalo de 12 meses foram esclarecidos com limitação de meios", disse o chefe de Estado moçambicano, falando durante uma cerimónia de graduação na Academia de Ciências Policiais (Acipol), nos arredores da capital moçambicana, Maputo.

Em causa está a onda de raptos em Moçambique, que começou em 2011, afectando, sobretudo, empresários e seus familiares.

Após um período de relativa estabilidade, voltaram a ser registados casos nos últimos anos, principalmente nas capitais provinciais, com destaque para Maputo.

"Continuaremos a trabalhar debaixo das dificuldades que existem", frisou o chefe de Estado moçambicano, considerando que as forças policiais não precisam dar informações sobre operações no terreno, mas sim "apresentar resultados".

"Deixem-nos trabalhar", frisou o chefe Filipe Nyusi, acrescentando, sem detalhes, que na quinta-feira as autoridades esclareceram mais um caso.

A Associação Moçambicana de Polícias considerou, há uma semana, em entrevista à Lusa, que falta vontade política para travar a onda de raptos no país, defendendo uma reforma e investimentos na corporação para eficácia das autoridades no combate a este tipo de crime.

"Para termos a segurança desejada no combate a este crime precisamos de uma força organizada. A nossa polícia hoje não está preparada para garantir a ordem e segurança públicas. Isso não quer dizer que nós não temos polícias, temos sim muitos e bons, mas falta vontade política", declarou Nazário Muanambane, presidente da associação.

Desde Janeiro de 2023, as autoridades moçambicanas detiveram 38 pessoas envolvidas na onda de raptos no país, que registou um total de 13 casos no mesmo período, segundo dados oficiais. JM





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