Presidente Nyusi reforça que não recusou em nenhum momento ajuda internacional

     África           
  • Luanda     Terça, 18 Maio De 2021    13h08  
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (Foto arquivo)
Pedro Parente-ANGOP

Paris - O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse hoje, em Paris, que o combate ao terrorismo "não se faz sozinho" e o país não recusou "em nenhum momento" apoio internacional face aos ataques no norte do país.

"Não se combate o terrorismo sozinho e Moçambique, em nenhum momento, recusou apoio. Aliás, Portugal está em Moçambique com uma equipa de jovens que estão a trabalhar com as forças de Defesa, mas também países americanos e países africanos idem", disse o chefe de Estado moçambicano, em declarações aos jornalistas no final do encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, em Paris.

Segundo Nyusi, "a próxima fase depende do contacto entre países, o que é cada país tem para dar".

O Presidente moçambicano participa hoje na Cimeira Sobre o Futuro das Economias Africanas, organizada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que decorre na capital francesa e junta mais de 20 líderes africanos e europeus.

Por seu lado, António Costa disse que Portugal está "disponível para integrar" forças militares ou outros apoios a este país africano decididos no seio da União Europeia.

"A União Europeia está neste momento a fazer a geração de forças para uma equipa técnica e de formação em Moçambique e estamos disponíveis para integrar outras forças e outros apoios que sejam necessários", sublinhou o primeiro-ministro.

Filipe Nyusi tem ainda um encontro bilateral marcado com o Presidente Emmanuel Macron, seguindo depois para a Cimeira Sobre o Futuro das Economias Africanas, com a sua comitiva, que inclui os ministros das Finanças, dos Negócios Estrangeiros e da Energia.

Grupos armados aterrorizam Cabo Delgado desde 2017, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico, numa onda de violência que já provocou mais de 2.500 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e 714.000 deslocados, de acordo com o Governo moçambicano.

O mais recente ataque foi feito a 24 de Março contra a vila de Palma, provocando dezenas de mortos e feridos, num balanço ainda em curso.

As autoridades moçambicanas recuperaram o controlo da vila, mas o ataque levou a petrolífera Total a abandonar por tempo indeterminado o recinto do projecto de gás com início de produção previsto para 2024 e no qual estão ancoradas muitas das expectativas de crescimento económico de Moçambique na próxima década.





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