Cotonou - A secretária executiva da Comissão Económica para África (CEA), Vera Songwe, defendeu soluções africanas para a contenção do coronavírus, que já provocou 54.916 óbitos no continente.
Songwe falava na abertura da Conferência Económica Africana , iniciada virtualmente terça-feira, em Addis Abeba (Etiópia).
«Estou convencida de que os vossos trabalhos de pesquisa fornecerão soluções e informações inovadoras aos decisores. Estou convencida de que África dispõe de uma variedade de boas práticas e lições tiradas do combate a esta pandemia a compartilhar com o Mundo e melhorar o bem-estar do nosso bem-estar colectivo neste espaço moderno interconectado”, declarou.
A conferência decorreu sob o lema “África pós-Covid-19: Acelerar para um Desenvolvimento Sustentável inclusivo.
«Regozijamo-nos com a ideia de receber as vossas deliberações nos próximos três dias, a fim de compartilhar as vossas perspectivas analíticas e conclusões, e o mais importante, como os países africanos podem ser mais sólido e progredir, evitando as armadilhas provocadas pela covid-19. Nunca foi tão importante concentrar-se na Agenda de 2030 e em objectivos tais como eles nos foram apresentados do que agora”, prosseguiu.
A Presidente etíope, Sahle-Work Zewde, exortou, por sua vez, África a explorar “os seus valores pan-africanos seculares além de soluções baseadas na análise convencional”, para responder à Covid-19 e melhor progredir.
Organizada conjuntamente pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela CEA e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a conferência económica africana reuniu, além dos decisores políticos e das instituições internacionais, professores universitários e jovens pesquisadores seleccionados para apresentar as suas pesquisas orientadas para soluções.
Criada em 2006, a Conferência Económica Africana favoreceu o diálogo e a troca de conhecimentos sobre os diversos problemas e desafios de África. A sexta edição termina quinta-feira.
