Secretário-geral da ONU insta grupo rebelde M23 a respeitar cessar-fogo na RDC

     África           
  • Luanda     Terça, 07 Março De 2023    07h22  
Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres
Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres
Divulgaçao

Nações Unidas - O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, exortou segunda-feira, 6, o grupo rebelde M23 a cumprir um cessar-fogo na República Democrática do Congo (RDC) e retirar-se das "áreas ocupadas" no país em conflito.

António Guterres exorta o M23 a respeitar o cessar-fogo de forma a criar as condições necessárias para a sua retirada plena e efectiva de todas as áreas ocupadas no leste da RDC, de acordo com as decisões da mini-cimeira da Luanda realizada em 23 de Novembro passado”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, durante um ‘briefing’ à imprensa, em Nova Iorque.

Guterres “condena toda a violência contra civis e renova o seu apelo a todos os grupos armados congoleses e estrangeiros para que deponham as armas e se desarmem incondicionalmente”, acrescentou.

A RDC acusa há anos Rwanda de apoiar o Movimento 23 de Março (M23), um grupo rebelde que ocupa várias áreas e é acusado de cometer atrocidades contra a população civil.

Especialistas da ONU corroboraram esse apoio rwandês no verão passado e vários países ocidentais, como os Estados Unidos, têm denunciado esse apoio, mesmo com Kigali a defender-se vigorosamente das acusações.

Em visita a Kinshasa - capital da RDC - no sábado, o Presidente francês, Emmanuel Macron, não condenou claramente Rwanda, mas emitiu advertências e pediu o fim dessa “agressão injusta e bárbara”.

Em Setembro, na Assembleia-Geral da ONU, o Presidente congolês, Félix Tshiseked, acusou Rwanda, liderado por Paul Kagame, de “agressão” militar “directa” e “ocupação” no leste da RDC através do seu suposto apoio ao M23.

Desde então, sob a égide da União Africana e do Presidente angolano João Lourenço, um plano de desescalada foi discutido e foi lançado um apelo em Addis Abeba, em 17 de Fevereiro, pela África Oriental para uma “retirada de todos os grupos armados” no leste do país, antes de 30 de Março.

O início do cessar-fogo foi agendado para 7 de Março pelo mediador angolano, e Macron assegurou a Kinshasa que todos “apoiam claramente” esta trégua.



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