Sudão: UE chocada com brutalidade e desrespeito pela população

     África           
  • Luanda     Quinta, 27 Julho De 2023    12h48  
Bandeira da União Europeia (Foto ilustração)
Bandeira da União Europeia (Foto ilustração)
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Cartum - A União Europeia (UE) está chocada com a brutalidade e total desrespeito pela população demonstrado pelas partes envolvidas no conflito no Sudão e anunciou que está a ponderar a aplicação de "restrições" para encorajar um cessar-fogo, anunciou o site Notícias ao Minuto.

Em comunicado, o alto-representante dos 27 para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, considerou que a UE  está chocada com a brutalidade e total desrespeito demonstrado pelas partes envolvidas no conflito no Sudão para com a população.

O chefe da diplomacia europeia acrescentou que o conflito que começou há mais de 100 dias entre o exército e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido é "particularmente preocupante" em Darfur: "Os testemunhos de sobreviventes são ecos dos horrores e das graves violações contra a população de Darfur há 20 anos. Não podemos deixar que haja uma repetição da História."

Josep Borrell anunciou que "a União Europeia está pronta para considerar a utilização de todos os meios que tem à sua disposição, incluindo medidas restritivas", que consigam "contribuir para acabar com o conflito e encorajar a paz".

Hoje, Bruxelas vai encontrar-se com representantes da população sudanesa e de "várias perspectivas políticas" para que haja uma plataforma de discussão sobre como "construir um futuro próspero e pacífico" no Sudão.

O evento vai ser organizado com o apoio da União Africana e vai abordar o apoio humanitário que está a ser prestado e o que pode ser feito daqui para a frente, assim como a "transição para uma democracia": "As aspirações legítimas da revolução de 2018/2019 têm de ser cumpridas e a sua concretização continua a ser o enfoque dos nossos esforços."

O conflito opõe as forças leais ao general Abdel Fattah al-Burhan, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e o general Mohamed Hamdan Dagalo, apoiado pelo grupo paramilitar Forças de Acção Rápida.

Na origem dos confrontos que já provocaram milhares de mortos e feridos, e pelo menos três milhões de deslocados, estão divergências sobre a reforma militar e integração dos paramilitares no exército, como parte do processo político para a transição democrática no Sudão. CNB/CS





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