União Europeia "manter-se-á ao lado" do Chade após morte de Déby Itno

     África           
  • Luanda     Terça, 20 Abril De 2021    18h30  

Bruxelas - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje que a União Europeia (UE) "manter-se-á ao lado do Tchade" durante o "período difícil" que o país atravessa, após a morte hoje do seu Presidente, Idriss Déby Itno.

"O Chade é um aliado na luta contra o terrorismo no Sahel. A UE manter-se-á ao seu lado neste período difícil", lê-se numa nota publicada por Von der Leyen na sua conta oficial na rede social Twitter.

Na mensagem, a presidente da Comissão Europeia envia também as suas "mais sinceras condolências à família do Presidente Idriss Déby e ao povo chadiano".

Também o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, reagiu à morte do chefe de Estado do Chade, enviando as suas condolências, em nome da UE, "à sua família, às autoridades e ao povo tchadiano".

"A UE apela à responsabilidade de todos os actores envolvidos. A prioridade imediata é a estabilidade do país e da região", referiu o chefe da diplomacia europeia através de uma mensagem no Twitter.

O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu hoje de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte do país durante o fim de semana, anunciou o porta-voz do Exército, o general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração transmitida na rádio estatal.

Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em Agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32 por cento dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.

Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.

Em Fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objectivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.

 



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