Zimbabwe limita reuniões públicas para conter surto de cólera

     África           
  • Luanda     Quarta, 27 Março De 2024    09h10  
Bandeira do Zimbabwe
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Harare – O Governo do Zimbabwe anunciou terça-feira medidas de controlo rigorosas sobre as reuniões públicas, especialmente as religiosas, face ao surto de cólera que já matou pelo menos 550 pessoas desde Setembro passado.

"No período que antecede as férias da Páscoa, o Conselho de Ministros deu instruções ao Ministério da Saúde para intensificar o controlo e a supervisão de todas as reuniões públicas para minimizar a propagação da cólera", anunciou em conferência de imprensa o ministro da Informação e porta-voz do Governo, Jenfan Muswere.

"O Conselho de Ministros ordenou ainda que, no futuro, não se realizem reuniões da igreja sem que os líderes da igreja instalem furos (...), bem como infra-estruturas de saneamento", acrescentou.

O Presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa, ordenou a instalação de furos alimentados por energia solar nos locais onde se realizam frequentemente reuniões públicas para "garantir o fornecimento de água potável e saneamento", disse o porta-voz.

Além disso, de acordo com Muswere, "todas as reuniões devem obter autorização prévia (...) das autoridades sanitárias", com o objectivo de travar um surto que já registou cerca de 29 mil infecções desde o ano passado e se espalhou pelos 64 distritos do país.

Em 2008, o Zimbabwe sofreu um surto de cólera que matou mais de 4 mil pessoas e infectou cerca de 100 mil em todo o país.

A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com a bactéria 'Vibrio cholerae'.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cólera continua a ser "uma ameaça global para a saúde pública e um indicador de desigualdade e falta de desenvolvimento".

Em Fevereiro, a OMS alertou para um grave aumento dos casos da doença na África Oriental e Austral, sendo a Zâmbia e o Zimbabwe os países mais afectados, tendo também sido registadas infecções em Moçambique, na Tanzânia, na Etiópia e na República Democrática do Congo (RDC), entre outros. JM





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