Andulo - Mais de setecentos mil hectares de terra estão preparados para o ano agrícola 2023/2024, na província do Bié, com uma previsão de colher um milhão e oitocentas mil toneladas de produtos diversos.
A província do Bié produz por época uma média de um milhão 232 mil e 630 toneladas de produtos, com destaque para o milho, batata rena, trigo e hortícolas diversas.
Falando esta terça-feira, na aldeia de Mande, município do Andulo, durante a abertura do ano agrícola 2023/2024, o director do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, Felizardo Brito Capepula, sublinhou que, para este ano agrícola, mais de 200 mil famílias camponesas vão beneficiar de apoios diversos.
Sem referenciar as quantidades, disse que, dos apoios, constam sementes de feijão manteiga, milho, fertilizantes, instrumentos agrícolas, como machados, catanas, enxadas, pulverizadores e outros.
Vão ainda beneficiar de capacitação, monitoria e direcionamento técnico sobre as novas práticas agrícolas, como a qualidade dos solos, conservação de sementes, uso correcto de fertilizantes e outros.
Para o ano agrícola 2023/2024, estão disponíveis 190 técnicos, entre engenheiros agrónomos e técnicos médios formados em diversas especialidades.
O responsável desafiou ainda as administrações municipais no sentido de investirem na construção de infra-estruturas de apoio à agricultura, de modo a servir de estímulo às famílias camponesas para o aumento das lavouras.
Na ocasião, o governador do Bié, Pereira Alfredo, encorajou as famílias camponesas a ampliarem as áreas de cultivo, com vista a diversificar as culturas e consequentemente contribuir no combate à fome e pobreza nesta parcela do país.
Entretanto, Pereira Alfredo procedeu à entrega de quantidades diversas de meios agrícolas para o fomento da produção local, adquiridas pelo Governo local, no quadro do programa de combate à pobreza e do fomento da produção nacional, para a melhoria da qualidade da dieta alimentar das famílias do Bié.
Garantiu, no entanto, a distribuição de inputs agrícolas aos camponeses da região, com vista a dinamizar a produção e melhorar a qualidade de vida das famílias e diversificar a economia local.
Com aproximadamente dois milhões de habitantes, a União Nacional dos Camponeses de Angola (UNACA) no Bié controla mil e 536 associações e 523 cooperativas de camponeses.BAN/PLB